“Não se justifica gastar 2 milhões num pavilhão antigo”

A Câmara Municipal de Braga vai realizar “algumas intervenções” no Pavilhão Flávio Sá Leite em 2019, mas Sameiro Araújo, vereadora do Desporto, avisa que uma obra profunda num equipamento tão antigo seria um desperdício de recursos. A autarquia quer até 2021 ter concluído um projecto tendo em vista a construção de um Pavilhão Municipal.

Em entrevista ao programa Campus Verbal, na noite desta terça-feira na RUM, a responsável lembrou que a anterior direcção do ABC de Braga tinha um projecto “pronto para ir para concurso” e que custaria dois milhões de euros, “um valor exorbitante” e uma transformação que continuaria a não cumprir com os requisitos necessários para jogos da Liga dos Campeões. Agora, Sameiro Araújo refere que a opção é “requalificar o Sá Leite”, mas não com o projecto inicialmente avançado. “Se estamos a pensar construir um pavilhão de raíz para a cidade, não se justifica investir numa coisa que iria ser sempre um pavilhão antigo”, sustentou.

(Balneários do pavilhão Flávio Sá Leite)


Sameiro Araújo promete um Pavilhão Flávio Sá Leite com “condições dignas”, quer para os praticantes da modalidade e as equipas visitantes. Questionada pela RUM sobre as intervenções pensadas, a vereadora do Desporto remeteu o assunto para depois de uma reunião com a actual administração em que será possível “perceber, dentro da verba disponível, aquilo que é prioritário”. A responsável não adiantou o valor que estará reservado pelo município de Braga para as obras naquela que é apelidada como ‘Catedral do Andebol português’.

Centro de Alto Rendimento para o Andebol “com instalações de raíz não é viável”

 Em 2018, em entrevista à RUM, o presidente do ABC de Braga, Rui Silva tinha assumido a ambição de ver em Braga um centro de alto rendimento para o Andebol. A vereadora do Desporto diz que não há condições para isso. “Braga tem tradição no andebol, sempre fez uma excelente formação, mas fazer um Centro de Alto Rendimento, se passa por criar instalações de raíz, é algo que não é viável”, sublinhou.

A vereadora elogiou, no entanto, a política que o clube está a seguir, assinando protocolos nas escolas, fazer nos estabelecimentos a formação, e “depois ter o Sá Leite como pólo aglutinador”.

Áudio:

Sameiro Araújo e o pavilhão Flávio Sá Leite

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Elsa Moura
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