30 anos de RUM e Enterro, desporto e nova sede marcam o ano da AAUM
A poucas horas de termimar mais um ano. É tempo de reflexão. Na Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) o ano foi de conquistas e luta. Nuno Reis, ainda presidente da estrutura, olha para 2019 como “um ano irremediavelmente marcado com as questões do alojamento e continua a sentir-se muito a fragilidade das universidades ao nível financeiro”. “O Estado tem dificuldade em cumprir as suas promessas e quando aumenta as responsabilidades da Universidade sobre o seu orçamento e se compromete a fazê-lo não está a financiar as universidades directamente, mas, sobretudo, a pagar. Esperava-se um aumento da contribuição para o Ensino Superior e é apenas uma retribuição daquilo que as universidades têm pago”, apontou Reis.
As grandes conquistas acabam por marcar o ano da AAUM: “Foi um ano de celebração de 30 anos da RUM, com estúdios novos inaugurados e o café concerto no GNRation, celebração dos 30 anos de Enterro da Gata, com uma grande mudança que acabou por correr bastante bem, foi um ano ao nível do desporto inigualável, com três distinções do Estado Português, da Associação Europeia do Desporto Universitário e da Federação Académica do Desporto Universitário, e terminamos com uma nova sede”. Além disso, foi “ultrapassada a barreira de um em cada dois estudantes estarem no Ensino Superior e foi reduzido o valor das propinas”.
A dias de deixar o cargo de presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Nuno Reis quis ainda partilhar os seus desejos para 2020. “Uma AAUM que continue a crescer e a pegar nos projectos que foram lançados, como o de construir uma sede, reabilitar a de Azurém e, progressivamente, tornar ainda mais forte a ligação da Associção aos estudantes”. Nuno Reis tem ainda a ambição de ver chegar a bom porto o voto electrónico já em 2020. A nível pessoal, o estudante acredita que se vive nos dias de hoje “uma crise de identidade e de valores”. Por isso, guarda como grande desejo para o ano que já bate à porta “que as pessoas consigam romper com esse desígnio e possam assumir desígnios de todos”.
