10 milhões para transformar Largo do Paço em centro cultural
O Largo do Paço, onde está localizada a reitoria da Universidade do Minho, será, no futuro, um espaço um centro cultural. O projecto, a realizar a longo prazo, envolve a Universidade do Minho e a própria Câmara Municipal de Braga, mas está já desenvolvido, depois de um estudo prolongado e exaustivo sobre o edifício.
Ontem, António Cunha, reitor da Universidade do Minho, reconheceu que se trata de um projecto “ambicioso” e exigente, mas que permitirá, assim que concluído, abrir as portas para visitas a bracarenses e turistas, permitindo ainda a realização de exposições e outros eventos ligados à arte e à cultura. Aos poucos, os serviços que ainda funcionam no Largo do Paço passarão para o campus de Gualtar, libertando o edifício que é uma das imagens ‘de marca’ do centro da cidade dos Arcebispos.
‘EsPaço de Pedra e Letra’ é o nome designado no projecto desenvolvido para o Largo do Paço que passará a centro cultural. Ontem, num encontro com jornalistas, o reitor António Cunha assinalou o estudo exaustivo sobre o edifício e o objectivo da instituição de ensino superior, num trabalho de parceria com outras entidades, entre elas a Câmara Municipal de Braga. “Temos um projecto para o que será o Largo do Paço, desenvolvido ao longo dos últimos anos pela equipa da Arquitecta Manuela Oliveira. Neste momento temos o Largo do Paço muito estudado, quer do ponto de vista histórico, quer do ponto de vista arquitectónico. Transformar o Largo do Paço numa coisa visitável está a ser trabalhado com a câmara de Braga e diversos agentes”, adiantou o reitor da Universidade do Minho.
Sem adiantar metas temporais, António Cunha explicou que cinco anos podem não chegar para fazer o projecto, uma vez que se trata de “uma intervenção muito profunda, respeitando a grande memória e todo o valor arquitectónico”. Um trabalho que exigirá um investimento superior a 10 milhões de euros. Ainda assim, “determinadas salas poderão, a muito curto prazo (2018) começar a ser utilizadas como espaços expositivos”.
