2/3 dos diabéticos de tipo 2 têm figado gordo

Dois terços das pessoas com diabetes de tipo 2 apresentam fígado gordo. Esta é conclusão de uma investigação levada a cabo pela Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP).

A mais recente investigação da APDP, desenvolvida em 2018 e publicada na última semana, integrou 700 pessoas com diabetes, avaliadas por um aparelho tecnológico denominado elastografia. A diabetes e o fígado gordo são duas doenças “silenciosas”, não provocando dor ou desconforto, como afirma a responsável pela investigação.

“Não há uma percepção real das patologias. Para as pessoas com diabetes, ter as duas é um agravamento e faz com que haja menor controlo glicémico”, explica Paula Macedo. Alerta ainda para o problema acrescido de não “existirem fármacos eficazes na remoção do fígado gordo não alcoólico”.

Segundo outro estudo desenvolvido pela APDP, em 2014, 1/3 dos indivíduos apresentava fígado gordo, incluindo pessoas sem diabetes nem pré-diabetes. Esta situação pode ser despoletada por dois factores: o estilo da vida ou alterações génicas que levam a esta “maior propensão” para o fígado gordo.

Apesar de as pessoas sem diabetes não serem imunes ao fígado gordo, os diabéticos com esse problema têm uma probabilidade três ou quatro vezes maior de desenvolverem cirrose ou carcinoma hepático.


TBG

Redação
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