STAL Braga: “Autarquia tem 153 precários e só regulariza 54”

“Mais salário, carreiras e profissões, contra a precariedade” é o lema da quinzena de luta do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, que hoje marcou presença em frente à Câmara Municipal de Braga. Os sindicalistas exigem o fim da precariedade na administração local, reclamando o reconhecimento das carreiras e o “aumento salarial que não acontece desde 2009”.

O director regional da STAL Braga, Baltazar Gonçalves, usou as palavras do vereador da CDU, Carlos Almeida, para explicar a situação dos trabalhadores da administração local: “100 famílias bracarenses ficam mais pobres, mais tristes porque no dia seguinte não têm trabalho”.

O STAL refere que “99 dos precários em Braga não têm a situação profissional regularizada”. No total, segundo os sindicalistas, a autarquia tem 153 precários e que só regulariza 54, ficando 99 trabalhadores de fora. “A Câmara Municipal pode mandá-los embora e depois vai buscar outros ao fundo de desemprego”, refere.

Baltazar Gonçalves frisa que no distrito de Braga é o concelho de Barcelos que regista um maior número de precários, mas que apesar de Braga não ser o caso mais flagrante “não podem permitir tal situação”.

“28 trabalhadores a contrato de prestação de serviços, 24 com contrato de emprego de inserção mais, 99 com contrato de inserção e um trabalhador com contrato de termo resolutivo” é, segundo Cristina Torres, da Direcção Nacional dos Sindicatos, o levantamento feito pelo município. “A Câmara Municipal aprovou a abertura de concurso que permite a integração de 54 trabalhadores. O mapa de pessoal permite que os concursos abranjam todos (153) os trabalhadores”.

O aumento salarial para todos os trabalhadores é outro dos pontos da acção de luta do STAL. Cristina Torres refere que é essencial proceder a esse aumento, até porque “desde 2009 que não se verifica qualquer melhoria dos salários”.

A quinzena de luta do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local termina no dia 16, em Lisboa, com uma manifestação dirigida ao Ministério das Finanças.

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Paulo Costa
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