Guimarães inaugura Residência para Investigadores

Foi esta quinta-feira inaugurada a Residência para Investigadores, em Guimarães. A criação desta residência tem como objetivo o uso temporário de cientistas, artistas e criativos que desejam trabalhar na cidade vimaranense. A cerimónia contou com a assinatura de um contrato em regime de comodato entre a Câmara Municipal de Guimarães e a Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU – EGOV).

Depois da assinatura deste documento o Presidente do Município Vimaranense, Domingos Bragança, referiu que Guimarães “quer afirmar-se como cidade universitária”.  Este comodato, segundo o autarca, “acolhe as instituições de ensino superior” para a “ajuda na boa governação” dos países.

“A casa dos investigadores serve para valorizar o conhecimento, a investigação e a inovação e também a celeridade internacional, um serviço que prestamos a Guimarães, de Guimarães para o país e de Portugal para todo o Mundo”, remata. 

Do lado da Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas, a Directora Delfina Soares, apontou  a “nobreza da capacidade de acção de quem governa a cidade” ao investir na renovação deste edifício. 

A responsável prometeu ainda que, com a ajuda desta residência a UNU – EGOV, vai “continuar a promover a cidade” a um nível internacional, vai “atrair” a mais reconhecida comunidade internacional de académicos, de investigadores e de actores governamentais que lideram na área da governação electrónica para Guimarães e para Portugal. Por fim, reforça que a UNU – EGOV mantém-se “empenhada” em fazer com que a governação electrónica e as tecnologias digitais sejam um veículo para “potenciar a inclusão social, a cidadania activa e o bem estar dos cidadãos e das nações. 

A cerimónia foi apadrinhada pelo Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, que mencionou que este edificio vem “tratar” o problema de alojamento que se verifica não só a nível local, mas também a nível nacional, destacando ainda que Guimarães é uma “cidade do conhecimento”, referindo-se ao facto de acolher instituições como a Universidade do Minho, o IPCA e a Universidade das Nações Unidas.

“O Governo vai olhar para Guimarães, certamente, para demonstrar que a cidade é um exemplo para o país daquilo que deve ser aposta de uma cidade, de um concelho e de uma autarquia na produção de conhecimento”, concluiu João Sobrinho Teixeira.