Reabertura da EB 2,3 das Taipas só em Setembro

Domingos Bragança, autarca de Guimarães, defendeu hoje que a reabertura das instalações da EB 2,3, em processo de requalificação profunda, deve acontecer apenas em Setembro, a par do início do novo ano lectivo.

Esta quarta-feira o autarca visitou os trabalhos, acompanhado da secretária de Estado da Educação, onde defendeu que não há necessidade de precipitar a mudança. A obra está em fase de conclusão e testes aos equipamentos que começam a ser instalados, mas o autarca vimaranense pede calma à comunidade educativa, admitindo que só sob pressão cederá a uma reabertura ainda no decorrer deste ano lectivo.

“Se está tudo estabilizado, os alunos estão nas suas escolas, não vejo necessidade nenhuma de estarmos a acelerar este processo. Abrimos a escola em conjunto, toda pronta, com todo o conforto e segurança, com toda a comunidade escolar. Eu aponto para o início do ano lectivo 2019/2020”, defendeu o autarca.

Em jeito de recado, o presidente do município vimaranense insistiu que ainda faltam “obras de muros, jardins” e a instalação de mobiliário e informática, e apela a que tudo se faça “com toda a calma e tranquilidade”, considerando que ainda está muito por fazer.

O investimento na requalificação desta EB 2,3 ultrapassa os nove milhões de euros, de acordo com o autarca, que está a trabalhar para que o financiamento do estado central atinja os 30%. Domingos Bragança salienta que a autarquia “foi mais longe do que é normal numa EB 2,3” apontando que esta escola está ao nível de uma escola secundária. 

A Escola Básica em questão terá dois pavilhões gimnodesportivos e um auditório, espaços que poderão ser usufruidos pela comunidade local depois do horário lectivo. “Construímos também para a comunidade. Não faz sentido ter um investimento destes e depois fechar a escola às cinco ou seis da tarde. As próprias entradas são muito independentes da própria escola, também para isso”, justificou.

Alexandra Leitão deixou elogios ao trabalho realizado naquela EB 2,3 e lembrou o “esforço significativo de investimentos comunitários”, assumindo que caso de no final da obra “faltar algum financiamento” o Estado avaliará “como se poderá resolver” a questão.

Áudio:

Domingos Bragança em declarações aos jornalistas 

Elsa Moura
Elsa Moura

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