AGERE está a concluir contrato para a ERSAR

O processo do contrato de gestão delegada da AGERE não sofreu muitas alterações relativamente à primeira versão que a ERSAR reencaminhou para Braga. Esta terça-feira, em entrevista ao programa Campus Verbal, Rui Morais explicou que as reuniões com os três grupos de trabalho criados facilitaram o processo para a nova versão que a administração espera em breve ver aprovada. Nesta altura, a empresa está a “executar o documento final para enviar”, assegurou.
À RUM, Rui Morais reiterou ainda que “foi feito tudo” para que este contrato ficasse concluído mais cedo.
Depois das várias reuniões com os grupos de trabalho da área jurídica, dos investimentos e da área económica, Rui Morais assegura que “a conclusão não é muito diferente daquilo que já estava projectado inicialmente”, tratando-se, sobretudo, de uma “clarificação”.
A ERSAR tinha “algumas dúvidas” sobre a outra versão e exigiu a eliminação de um dos dois grandes projectos de investimento previstos pela AGERE. “Teríamos de abdicar da nova ETAR ou do exutor”, recordou Rui Morais.
A decisão passou por não abdicar de nenhum dos dois projectos, ainda que exutor (tubo) que visa descarregar as águas residuais junto do rio Cávado e mais afastado da ETAR de Frossos avance, mas em sede de orçamento ainda este ano, não constando da nova versão que a AGERE irá enviar.
Rui Morais diz que não é possível abdicar de um dos dois investimentos e aponta que nesta matéria foi necessário “fazer finca pé, não deixando ao arbítrio de uma pessoa que está em Lisboa decidir com um papel e uma caneta”.
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Rui Morais adianta que o documento final será enviado em breve
