Proximidade e internacionalização são objectivos da Oficina

No ano em que comemora 30 anos, a Oficina lança a programação para os primeiros quatro meses do ano. Três momentos dedicados ao Teatro da Memória e Encontros para além da História são algumas das iniciativas que marcam a programação entre Janeiro e Abril.
“É o momento em que os programadores de todos os equipamentos da Oficina trabalham em conjunto e esse é um dos principais símbolos e novidades maiores do primeiro quadrimestre”, destacou o director artístico da Oficina, João Pedro Vaz.
O primeiro Teatro da Memória realiza-se já entre os dias 16 e 20 de Janeiro, com dois debates: “Um sobre os 30 anos da Oficina, com a participação de alguns dos presidentes da cooperativa, no dia 16, e, no dia 17, um debate público sobre o futuro da Oficina”.
“Dois mil e dezanove é a face visível do novo ciclo”, destacou o director. Por isso, é o momento oportuno “para por em cima da mesa e discutir um plano de acção futuro da cooperativa, que tem a importância que tem no território e até a nível internacional”, acrescentou João Pedro Vaz.
Os três momentos do Teatro da Memória: o primeiro em Janeiro, o segundo em Março, aproveitando os 25 anos do Teatro da Oficina, e um terceiro em Abril, aproveitando o aniversário da Casa da Memória, vão servir para “falar do legado e projectar o futuro, misturando debates e momentos de programação”.
Quanto ao futuro, “pode se esperar um reforço da relação com o território”. “Temos já um serviço de educação e mediação cultural que vai ter mais programação e vai ser trabalhado de forma mais integrada. Os projectos escolares que temos em colaboração com a direcção de Educação da Câmara fazem parte do corpo artístico da Oficina”, explicou o director artístico. João Pedro Vaz fala ainda da realização de “pactos de relação com os artistas locais”.
A internacionalização está também na lista de objectivos da cooperativa. “Quanto mais formos fundo no nosso lugar mais conseguimos a singularidade, que nos permite criar parceiras lá fora”, apontou João Pedro Vaz.
Destaque ainda para a iniciativa que o director artístico considera como uma das “mais importantes do quadrimestre”, Encontros para além da História, que se realizam a 12 e 13 de Janeiro.
“São momentos de pesquisa, de estudo mas também sensorial e estamos a alargar para termos um formato reforçado”, complementou.
No sábado vai ser apresentada “uma coreografia curadoria com vários artistas em que as conferências se misturam com performances, música, com textos de artistas. Temos a noite um DJ Set e de manhã, no dia 13, termos uma versão mini-encontros para famílias”.
A Oficina apresenta ao final da tarde desta sexta-feira a programação para o primeiro quadrimestre de 2019. Reforçar a proximidade à sociedade e internacionalizar são alguns dos objectivos traçados para o ano que marca um novo ciclo da cooperativa vimaranense.
Áudio:
João Pedro Vaz, director artístico da Oficina, a propósito da programação da cooperativa para o 1.º quadriénio de 2019
