Confirmada terceira edição do Programa Mentorias

A segunda edição do Programa Mentorias da Universidade do Minho chegou ao fim. Para o próximo ano está garantida a continuação do projecto. A organização espera aumentar o número de vagas para estudantes e empresários que, mais uma vez ou pela primeira vez, queiram participar no programa.

A Coordenadora científica do projecto, Teresa Freire, garante que as metas traçadas para esta edição, depois do estudo piloto, foram alcançadas. Nomeadamente, no que toca ao aumento do número de mentores e mentorandos no projecto, ponto que a organização ambiciona ultrapassar no próximo ano com a terceira edição.

A transversalidade do programa, ou seja, cruzamento entre diferentes áreas de conhecimento vai continuar. Teresa Freire destaca “o papel contributivo” dos mentores, antigos alunos da Universidade do Minho, que valorizam esta oportunidade de passar o seu saber para esta nova geração. Já para os mentorandos, esta é uma “oportunidade para pensar para além do conhecimento académico”, refere a coordenadora.

Recorde-se que o Programa Mentorias faz parte de um processo de investigação, apelidado de investigação – acção, que analisa as mais valias do projecto para o futuro dos estudantes da academia minhota no mercado de trabalho. “Vamos analisar o impacto das actividades, no fundo o que os mentorandos retiram no contexto de trabalho com os mentores, género de competências que são desenvolvidas é esse o ponto grande do estudo”, explica Teresa Freire.

Na sessão de encerramento, esta quarta-feira, os mentorandos apresentaram uma competência que desenvolveram ao longo do semestre. O resultado da “Mentees4Mentors” traduziu-se num puzzle de 20 peças. Catarina Flores, participante, desvendou o significado desta analogia.  “As peças do puzzle representam os 19 mentores e mentorandos, e a vigésima peça, o grupo no seu todo que vai ficar ligado, no futuro, para próximas ligações pessoais e/ou profissionais. Além disso seleccionamos uma competência que desenvolvemos ao longo do programa. Em grupo acabamos por escolher, sem dificuldade, o autoconhecimento”, descreveu.