“Juntos por Guimarães” mais alargada para autárquicas

A coligação “Juntos por Guimarães” está, a partir desta segunda-feira, mais alargada. Ao PPD/PSD e CDS-PP somam-se agora o Partido Pró-Vida/Cidadania e Democracia Cristã (PPV-CDC) e o Partido Popular Monárquico (PPM). Duas forças que concorreram em 2013 com um movimento único denominado “Espírito de Guimarães” e que conquistou 0,98% do eleitorado vimaranense.
Agora estes dois partidos aliam-se à coligação encabeçada por André Coelho Lima que, esta segunda-feira, em conferência de imprensa, se mostrou satisfeito pela “congregação de vontades” em torno da candidatura que lidera. O social-democrata explicou que, com este alargamento, “a coligação “Juntos por Guimarães” mostra a sua capacidade agregadora e de fazer aderir movimentos com diferenças, mas que complementam um projecto para a cidade”. O candidato afirmou que, “com estes quatro partidos, esta é uma coligação mais alargada, mas que é mais do que a soma aritmética dos partidos presentes”.
“Este é o valor da união por Guimarães, é o valor do “Espírito de Guimarães” que a “Juntos por Guimarães” absorve, integra e corporiza na totalidade”, considerou o candidato que afirmou que esta agregação “demonstra que este é um movimento, cada vez mais, despartidarizado”. “Este é um movimento independente, apoiado e constituído por partidos políticos fortes e tradicionais onde, independentemente da sua representação eleitoral, as suas grandezas engrandecem o que nos une”, disse.
André Coelho Lima deixou ainda a porta aberta a movimentos independentes que queiram integrar a coligação “Juntos por Guimarães”: “Queremos valorizar os muitos movimentos independentes que pretendem valorizar esta coligação. Este é o objectivo. Não vamos perguntar às pessoas quais as suas convicções ideológicas e/ou partidárias, apenas queremos que todos tenham espírito de Guimarães para que possamos estar, no dia 1 de Outubro, “Juntos por Guimarães””, considerou o candidato.
“As diferenças ideológicas não podem nem devem afastar os vimaranenses do nosso movimento”, concretizou André Coelho Lima que explicou que “todos os partidos da coligação já estão a trabalhar no terreno”.
Recorde-se que, em 2013, caso esta coligação estivesse associada à candidatura “Juntos por Guimarães”, o resultado eleitoral poderia ter significado a perda da maioria absoluta do Partido Socialista.
Líderes partidários em uníssono
César Teixeira, líder da Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata, considerou que esta coligação alargada “é uma forma de dar uma imagem de agregação para fazer crescer uma bola de neve em torno do projecto que se quer desenhar para Guimarães”. O social-democrata pretende que, “quase trinta anos após a vitória do PS, se impõe uma mudança de rumo para que a cidade se afirme”.
Do lado do CDS-PP, o líder Orlando Coutinho mostrou satisfação pelo passo dado no caminho do alargamento da coligação “Juntos por Guimarães”. “Vemos com alegria a adesão destes dois partidos”, sublinhou o centrista que notou “um projecto sedimentado com o valor da estabilidade política” no espectro de centro-direita na cidade.
António Meireles, do Partido Popular Monárquico, considerou que “o movimento criado em 2013 entende que a coligação “Juntos por Guimarães” é um projecto galvanizador e de futuro que importa apoiar”. O representante monárquico destacou “o verdadeiro espírito vimaranense” de André Coelho Lima, “o homem que é capaz para reconquistar para Guimarães um lugar de relevância no país”.
Por seu lado, Luís Paiva, do Partido Pró-Vida/Cidadania e Democracia Cristã, enalteceu, no seu discurso, a figura do presidente fundador do partido, Luís Botelho Ribeiro, professor na cidade vimaranense, entretanto falecido. O responsável por este partido destacou a “visão objectiva de André Coelho Lima para o concelho” quando este afirmou a necessidade de “afirmar Guimarães como a terceira cidade do país”.
