Alunos da UMinho escolhem representantes para CG

Os estudantes da UMinho escolhem hoje os seus representantes para o Conselho Geral (CG) até 2021. Apesar do sistema inovador, a perspectiva é de pouca afluência repetindo-se o cenário habitual, associada sobretudo à escassa divulgação do próprio acto eleitoral. Consultando o site da AAUM ou da UMinho é difícil encontrar informação sobre as eleições para os representantes dos estudantes no Conselho Geral, órgão colegial máximo de governo e de decisão estratégica da Universidade, vinculando a sua acção à realização da missão da Universidade e à prossecução do interesse público. ​


O CG composto por 12 representantes de p​​rofessores e investigadores; quatro representantes de estudantes; um representante do pessoal não docente e não investigador e seis personalidades externas de reconhecido mérito. O seu presidente é eleito por maioria absoluta, de entre os seus membros externos.

Para votar, os estudantes têm agora ao seu dispôr um sistema mais apelativo. O evotUM é um sistema de votação via Web, dirigida a toda a comunidade da Universidade do Minho, que permite não só a realização formal de actos eleitorais no âmbito académico, mas também a realização de referendos de recolha de opinião sobre assuntos relevantes para a comunidade.

Para este mandato até 2021 surge apenas uma lista, encabeçada por Nuno Reis, simultaneamente presidente da Associação Académica da Universidade do Minho.

Aos microfones da RUM, Nuno Reis reafirma o compromisso feito há dois anos sublinhando que irá continuar a lutar pelos interesses dos estudantes. “A defesa de um Ensino Superior progressivamente gratuito, uma universidade para todos no sentido em que valoriza o papel da inclusão, particularmente no que diz respeito a alunos com deficiência”, são alguns dos pontos defendidos pelo estudante do campus de Azurém.

Nuno Reis afirma que o projecto que a sua equipa apresenta é “muito focado nas questões da acção social” e nos custos indirectos para frequentar o Ensino Superior. “Queremos a universidade mais inclusiva”, mas promover também a discussão sobre “como devem ser leccionadas as aulas, os percursos curriculares dos estudantes, as novas reformas nos graus de ensino ou o fim dos mestrados integrados”.

A lista conta com representantes de diferentes ciclos de estudo e diferentes escolas e institutos para conhecer melhor o que vai acontecendo nas diferentes unidades orgânicas.

Nuno Reis reconhece que nesta altura do ano, os estudantes estão ainda mais distantes deste acto eleitoral, muitos deles “já se encontram em período de férias”. Ainda assim, com o voto electrónico, o estudante espera que os colegas se informem e participem “mesmo que exista uma lista única”, como é o caso.

Elsa Moura
Elsa Moura

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