Guimarães quer “reanimar” geminação com Rio de Janeiro

Mais de 200 anos de história foram destruídos devido ao incêndio de grandes dimensões que deflagrou esta semana no Museu Nacional do Rio de Janeiro. “Uma perda imensa para o Brasil, para Portugal e para a história do mundo em geral”, lamentou a vereadora com o pelouro da Educação na Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Pinto. O município vimaranense dirigiu já uma nota de solidariedade à cidade brasileira com quem tem um acordo de geminação desde 1998.
Agora, admite a vereadora da Cultura, “Guimarães deve pensar na reaminação desta geminação e estar mais próxima de uma cidade que teve uma perda enorme”. “As cidades são como as pessoas, temos que estar próximos nos momentos mais infelizes e estamos disponíveis para estarmos mais próximos do Rio de Janeiro”, referiu.
Adelina Paula Pinto destacou ainda o facto deste espaço ter sido residência do rei D. João VI. O executivo pelas palavras do edil, Domingos Bragança, enviou uma mensagem de “total solidariedade” para com o Prefeito do Rio de Janeiro. Porém, na óptica da vereadora, este é um momento de reflexão sobre o acontecimento “para que tal não se volte a repetir”.
Recorde-se que o Museu Nacional da cidade do Rio de Janeiro foi atingido, no passado domingo, por um incêndio de grandes dimensões que destruiu mais de 20 milhões de objectos, incluindo achados arqueológicos e outras colecções históricas. Era um dos maiores acervos históricos e científicos do Brasil.
Áudio:
A vereadora da Educação, Adelina Paula Pinto, a lamentar o episódio trágico que eliminou 20 milhões de objectos.
