Câmara apresenta estudos sobre Sete Fontes este sábado

A Câmara Municipal de Braga vai apresentar os estudos Hidrogeológicos, Arqueológicos, Urbanísticos e Paisagísticos, tendo em vista a salvaguarda e execução do Parque Ecomonumental das Sete Fontes. A sessão decorre no Museu D. Diogo de Sousa, este sábado.

À RUM, o vereador Miguel Bandeira adiantou alguns dos aspectos dos estudos Hidrogeológicos e Arqueológicos que vão ser falados na sessão. Entre eles, destacou, “o valor das águas”. “Temos nas Sete Fontes um dos principais recursos de água potável, que é perfeitamente recuperável do ponto de vista até do consumo quotidiano. Temos toda a componente patrimonial, que decorre do estudo de arqueologia desenvolvido pela UMinho, e que mostra, desde logo, o elevado potencial patrimonial que este conjunto tem”, completou.

Também as questões urbanísticas vão ser apresentadas. “As Sete Fontes têm em curso uma estratégia executória, que está atribuída a uma equipa de urbanistas da Universidade de Aveiro e que tem desenvolvido todo o processo”, lembrou.

A sessão contará ainda com a apresentação das “linhas do que será o futuro Eco Parque, no que diz respeito à sua estrutura paisagística”. “Teremos algumas linhas de abordagem estruturantes daquilo que será o futuro Eco Parque na perspectiva da arquitectura paisagística”, informou ainda o vereador.

O debate será aberto à população e com ela a autarquia espera “prestar os esclarecimentos e recolher sugestões”, no sentido de se tornar “um passo firme e consistente para que, o quanto antes, se possa dar origem ao Ecoparque das Sete Fontes que todos almejam”.

“Desejamos que o processo desta natureza seja o mais amplamente participado”, desafiou ainda Miguel Bandeira.

Além de Ricardo Rio e Miguel Bandeira, a sessão contará com a presença de outros oradores, com destaque para Jorge Carvalho, Luís Fontes, Paulo Ramísio, Frederico Moura e Sá, Teresa Andresen, António Moreira e Luís Guedes de Carvalho. Os especialistas “são conhecidos, independentes relativamente ao próprio processo que conta com um historial significativo, e garantem a qualidade dos estudos que vão ser apresentados”, disse ainda o vereador, que realçou o trabalho de “interdisciplinaridade e a troca de conhecimento em função do objectivo comum que é a criação do parque”.