CDS de Braga indignado com nova gestão do Mosteiro de Tibães

O CDS/PP de Braga demonstra-se indignado quanto à alteração na gerência do Mosteiro de Tibães. Este ícone cultural da cidade de Braga desde 2009, que vinha a ser gerido de forma “própria e próxima”, está desde o início do ano sob o novo modelo de gestão da Direcção Regional da Cultura do Norte.

Altino Bessa, Presidente da Concelhia Distrital do CDS de Braga, destacou que esta é uma medida “incoerente” por parte do Governo, visto que tem apelado à aplicação das competências de descentralização, e que o Mosteiro está sujeito agora a uma administração “à distância”. 

O também vereador da Câmara Municipal de Braga referiu que esta mudança “aumenta a dificuldade” do próprio relacionamento do Mosteiro com a autarquia, da dinâmica que este monumento vinha a ter com um “crescendo” no número de visitantes, algo que reflecte o “trabalho positivo” que estava ser feito e que agora “é quebrado” sem “nenhuma razão” aparente.

O centrista, para além da mudança na gestão, reivindica também a consagração do Mosteiro de Tibães como Monumento Nacional. “O que nós sugerimos é que este edifício, atendendo à grandiosidade que tem, seja considerado Monumento Nacional e que se dê seguimento ao projecto de resolução apresentado na Assembleia da República. Depois queremos que seja mantida uma gestão de proximidade com as várias entidades que se relacionam com este equipamento e que a partir de agora têm um elo de ligação mais distante”, vincou. 

Caso esta mudança não seja efectuada, Altino Bessa acredita que o equipamento vai sofrer consequências como o “decréscimo” nos seus visitantes e, eventualmente, uma “degradação” das iniciativas que decorriam neste espaço e também das relações com as entidades locais.