TUB admitem instalar sistema de bicicletas partilhadas

Os Transportes Urbanos de Braga (TUB) admitem criar e gerir um sistema de bicicletas partilhadas na cidade. 

Baptista da Costa, administrador da empresa municipal de transportes, admitiu essa possibilidade aos microfones da RUM, à margem do encontro Smart Mobility que acontece esta quinta-feira, em Braga.

Apesar de ter na sua base o serviço de transporte colectivo de passageiros, o administrador dos TUB não quer deixar cair essa possibilidade: “Gostaria de ver algum operador privado a assumir essa função, mas se não aparecer alguém disponível para isso, os TUB assegurarão esse serviço”, garantiu o responsável que avançou que “a cidade de Braga não deixará de ser servida, uma vez que as competências e capacidade existem, ainda que seja preciso diversificar actores e colocá-los a trabalhar em conjunto”.

Baptista da Costa garantiu que “os TUB estão preparados para operar diferentes modos” e que hoje em dia “há uma cada vez uma maior complementaridade com os táxis e transporte flexível e mais tarde aparecerá o bike sharing”.

O administrador da empresa municipal de transportes explicou que já há algo pensado neste segmento, uma vez que “será inevitável” para se ter uma cidade a funcionar.

“Uma cidade que quer 10 mil utilizadores regulares de bicicleta tem que ter mil bicicletas em sistema de bike sharing. O estudo que fizemos para Braga inclui 72 dock stations para essas bicicletas”, sublinhou Baptista da Costa que acrescentou que “as cidades onde as bicicletas funcionam têm 10% de veículos de aluguer com uma bilhética integrada com os outros operadores todos”.

O Administrador dos TUB admitiu, ainda assim, que há várias alterações que devem acompanhar a chegada do sistema a Braga, tais como “a criação de algumas infra-estruturas, criação de sítios onde aparcar 10 mil bicicletas.” 

“Andar de bicicleta obriga a ter carros a andar mais devagar e uma maior articulação com autocarros”, afirmou. “O problema no arranque destes sistemas do incentivo à bicicleta é o que se verifica nos cruzamentos e os problemas que existem entre automobilistas e ciclistas. Braga tem que resolver o problema dos cruzamentos”, explicou Baptista da Costa que apontou para a “semaforização inteligente como um “factor importante em pontos mais críticos” na cidade.

“A semaforização inteligente de tráfego vive ao ritmo da cidade, que percebe se é de noite ou dia, que percebe se há ou não eventos e vai acumulando acontecimentos e contribui para o sucesso da cidade em termos de mobilidade, para se tornar uma cidade mais inteligente, mais inclusiva e mais sustentável”, concretizou. 

Daniel Silva
Daniel Silva

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Rádio RUM em Direto Logo RUM
NO AR Rádio RUM em Direto Próximo programa não definido
aaum aaumtv