Taxa turística “não será penalizadora”, diz Altino Bessa

O vereador com o pelouro do turismo na Câmara Municipal de Braga confirma que a taxa turística vai avançar “em meados” de 2019 na cidade dos arcebispos com o valor de um euro e meio. Em declarações à RUM, Altino Bessa explica as características desta proposta e responde a críticas, sobretudo aos gestores das unidades hoteleiras do Bom Jesus.

O que distingue a taxa turística de Braga 

De acordo com o vereador do turismo, Altino Bessa, o executivo bracarense tem plena noção que “Braga ainda conta com um turismo sazonal, logo a taxa turística não será aplicada nos meses de época baixa (Novembro, Dezembro, Janeiro e Fevereiro). Os turistas não vão pagar mais de quatro noites, ao contrário do que acontece em outras cidades do país que vai até sete noites”. Além disso, o vereador refere que menores de 16 anos não serão abrangidos pela taxa.

O vereador não tem dúvidas que esta será uma medida que vai originar uma “maior disponibilidade financeira” para promover o que a cidade de Braga tem de melhor além fronteiras e assegura que “a taxa não será penalizadora”.

Altino Bessa responde às críticas

Segundo o executivo bracarense, a taxa turística faz parte de um leque de propostas que tem como finalidade aumentar o número de turistas na cidade de Braga, para assim lotar os hotéis e alojamentos locais da região. “Estamos a construir um caminho muito claro e objectivo, uma pequena revolução. Não será a opinião ou críticas de entidades privadas que nos vão fazer sair e desviar deste objectivo”, avisa.  

Altino Bessa rejeita que o turismo na cidade dos arcebispos seja “excursionista”, como classificou o Administrador do Grupo dos Hotéis do Bom Jesus do Monte, Mário Paulo. De acordo com dados do ano passado, a cidade contou com  mais de 500 mil dormidas, o que contraria essa premissa, diz. “Um turista de excursão chega e vai embora no mesmo dia”.  Num futuro próximo, o município de Braga estima alcançar  as 5 mil camas.