“Melhores salários não significam mais natalidade”

Assunção Cristas passou por Guimarães esta quinta-feira em mais uma sessão da iniciativa ‘Ouvir Portugal, Reconstruir os portugueses’, dedicada à natalidade e demografia. A líder do CDS-PP foi questionada pelos baixos salários que imperam na região do Vale do Ave e porquê da escolha por Guimarães para debater a natalidade. “Esta é talvez uma das regiões do país com melhores números no que respeita a natalidade. O distrito de Braga é o distrito mais jovem do país o que significa que a ligação directa entre melhores salários e mais natalidade não existe”, constatou. 


Para Assunção Cristas “as políticas de emprego, de um certo nível de bem-estar e estabilidade são importantes, mas talvez seja tão ou mais importante a conciliação com o trabalho família, com a partilha de responsabilidades entre pais e mães, o facto de as crianças não serem vistas como um encargo essencialmente das mães, mas sim como uma tarefa partilhada”, sublinhou, lembrando que “não há uma fórmula certa em todo o mundo”.


Quanto ao tema da sessão, Assunção Cristas referiu que deve haver também diálogo nas questões da natalidade e da demografia.

CDS diz-se “sempre disponível” para dialogar


Questionada pelos jornalistas no final da sessão, Assunção Cristas garantiu ainda que o partido está “sempre disponível” para dialogar sobre a Justiça. A líder do CDS-PP foi questionada sobre o apelo do Presidente da República para que os partidos se posicionassem quanto ao pacto de Justiça apresentado pelos parceiros judiciários. 

A líder do CDS-PP criticou o Governo, que, considera, tem “muito pouca vontade” para aceitar propostas que não sejam da esquerda política. “Quero acreditar que sim, que é possível progredir em pequenos passos, mas aquilo que temos visto, infelizmente, é um parlamento e desde logo um PS, que tem neste momento nas suas mãos o Governo com o apoio das restantes esquerdas, com muito pouca vontade e muito pouca capacidade para acolher ideias que não venham da sua área politica”, afirmou Assunção Cristas.

“O CDS tem tido sempre uma postura muito construtiva em relação a todas as matérias. Sempre temos tido a preocupação de sinalizar pontes para que possa haver diálogo e linhas comuns que achámos que são relevantes para o país”, salientou.

Como exemplo, Cristas apontou uma das propostas avançadas pelo CDS na área da Educação, salientando que o parlamento não a aceitou.

Áudio:

A líder do CDS-PP explica a escolha por Guimarães:

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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