Líder da JP Braga repudia lei da igualdade de género
“A ideologia de género é um ataque à escola”. É desta forma que o presidente da Juventude Popular de Braga comenta o mais recente despacho publicado em Diário da República, apelando também à sua revogação.
O documento é refente às medidas administrativas para a implementação do previsto no n.º 1 do artigo 12.º da lei, que estabelece o direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à protecção das características sexuais de cada pessoa. A questão das casas de banho é uma das que levanta mais polémica, com a lei a referir que “as escolas devem garantir que a criança ou jovem aceda às casas de banho e balneários, tendo sempre em consideração a sua vontade expressa e assegurando a sua intimidade e singularidade”.
“O despacho todo merece o nosso repúdio”, começa por referir o líder centrista. Francisco Mota considera que há questões ideológicas por detrás deste documento, que, no seu entender, é “um ataque da coligação do Governo à escola”.
“Aquilo que acontece com este documento é o fabrico junto das crianças e dos jovens de uma nova forma ideológica de olhar o indivíduo”, acrescenta. A nível científico e social, Francisco Mota considera que esta lei “não é aceitável” e que “enviesa aquilo que é o conceito de família, de homem e de mulher que está instituído desde a sua existência”.
“Esta lei parte logo do princípio inerente que existe um indivíduo além do rapaz e da raprgia. Isto é uma discriminação, que dá a oportunidade de estes se definirem como outra coisa qualquer que o próprio documento não consegue definir”, acrescenta.
A JP Braga junta-se, assim, às críticas de partidos como o PSD e o CDS, em relação à lei da igualdade de género, que já levou mesmo à criação de uma petição contra a medida, que conta, às 15 horas desta quinta-feira, com aproximadamente 23 mil assinaturas.
TBG
