“Rapidamente vai ser considerada a melhor pousada de juventude do país”

A renovada Pousada de Juventude de Braga vai receber esta sexta-feira o primeiro grupo de pessoas. Numa visita feita esta quinta-feira, o presidente da Câmara Municipal referiu que o espaço localizado na Rua de Santa Margarida tem “condições absolutamente excepcionais”.

A par da permanência dos serviços descentrados do Instituto Português do Desporto e Juventude e da Loja Ponto JA e da sede da Agência Nacional Erasmus +, o novo Centro de Juventude de Braga contempla uma pousada que sofreu remodelações, contando agora com 105 camas disponíveis, divididas por 26 quartos.

Lembrando que era “há muito tempo ansiado”, Ricardo Rio perspectiva que o equipamento será “seguramente um marco a nível nacional e um modelo a seguir”. “Não tenho muitas dúvidas que rapidamente vai ser considerada a melhor pousada de juventude do país”, acrescenta.

A inauguração oficial está programada para meados de Dezembro, mas o espaço vai entrar em funcionamento já esta sexta-feira. Cerca de 80 jovens, inseridos numa iniciativa da Erasmus Student Network, vão dormir duas noites na Pousada de Juventude.

A utilização individual de uma camarata tem o custo de 15 euros e o valor de um quarto duplo cifra-se nos 45 euros. No entanto, quem possuir cartão jovem tem direito a um desconto de 20% nas duas modalidades. Pedro Soares, director do Centro de Juventude de Braga, destaca que os preços são “os mesmos da rede de pousadas de juventude”, que tem como objectivo “responder às necessidades do jovens”, através de “custos reduzidos”.  

“O espírito das pousadas é que todos os jovens, incluindo os menos favorecidos, consigam igualmente ter capacidade de mobilidade no contexto nacional e internacional”, explica.

Orçamento inicial supera os 250 mil euros

A Movijovem, entidade pública que está sob a tutela da secretaria de Estado da Juventude, cedeu o espaço à Câmara Municipal de Braga para as próximas três décadas, mediante contra-partidas financeiras.

O orçamento inicial para o primeiro ano de funcionamento varia entre os 250 e os 280 mil euros, com os fundos a serem geridos pela InvestBraga, responsável também pelas obras de requalificação, que tiveram um custo de 1 milhão e 400 mil euros, a que se juntaram despesas de 300 mil euros em equipamento.

O administrador da empresa municipal destaca que “o primeiro ano é sempre uma referência”, havendo já “uma procura elevada” e “reservas a cair”. Segundo Carlos Silva, um dos objectivos deste espaço destinado a jovens e famílias é que seja “também um grande negócio” e que “tenha alguma rentabilidade”.