À procura de emprego? Famalicão tem 400 ofertas de trabalho

O agro-alimentar domina a oferta com cerca de 120 postos de trabalho disponíveis, seguindo-se a fileira automóvel e a área têxtil. Entre estudantes que em 2018 têm que decidir o futuro -alunos do Ensino Básico e Secundário- e desempregados que procuram regressar ao mercado de trabalho, foram mais de cinco mil as pessoas que passaram pela Feira de Formação, Qualificação e Emprego de Famalicão. Cerca de 60 empresas e escolas do concelho estão presentes até ao final do dia de hoje, no Lago Discount, em Ribeirão, para dar a conhecer as áreas de actuação e oferta formativa.

No que à formação e qualificação diz respeito, marcam presença as universidades e escolas secundárias do concelho de Famalicão, que procuram atrair a atenção de futuros alunos. O ensino profissional está em grande maioria, até porque, como já havia sido dito pelo presidente do município, Paulo Cunha, “há uma estreita relação entre as escolas profissionais de Famalicão e as empresas da região”.

Grupo Primor e Riopele são duas das empresas representadas na feira, que procuram explicar aos presentes o trabalho desenvolvido nas respectivas fábricas. Um pouco à imagem do que acontece com as restantes indústrias representadas, a Riopele procura de funcionários para a área operativa, mas também existem algumas oportunidades no departamento administrativo. “Já tivemos alguns interessados em conhecer o trabalho que desenvolvemos e também algumas candidaturas. Reconhecemos que contratar pessoas qualificadas nas mais diversas áreas de actuação da empresa é um grande desafio para nós”, revela, Sílvia Rocha, responsável de desenvolvimento da Riopele.

O presidente da Câmara Municipal de Famalicão explica que o certame faz “o casamento perfeito entre a oferta e a procura, reunindo num único espaço toda a oferta formativa ao nível do ensino secundário e profissional do concelho e as empresas. Os jovens famalicenses têm aqui uma montra da oferta existente no ensino e das necessidades profissionais da região”.

Apesar da adesão corresponder aos números estipulados pela Câmara Municipal, o vereador da educação, Leonel Rocha revela que foram efectuadas menos candidaturas de emprego do que aquelas que eram esperadas pelas empresas presentes na feira. “Já era de esperar que não houvessem muitas candidaturas a trabalho. A falta de emprego em Famalicão não é um problema. Felizmente, podemos dizer que são poucos os jovens que não se encontram a trabalhar”.