Abel Ferreira: V. Setúbal, Marselha e o elogio a Couceiro

O V. Setúbal está de regresso à Pedreira. E parace dar-se bem por terras de Bracara Augusta, onde há duas semanas disputou a final four da Taça CTT. Para o encontro desta noite, o SC Braga, quarto classificado, parte como favorito tal é a diferença entre as duas formações na tabela classificativa. Mas apesar dos 25 pontos que separam as duas equipas, os dados não traduzem os confrontos directos entre arsenalistas e sadinos esta época, campo totalmente dominado pela formação de José Cocueiro. 

Hoje à noite, no Estádio Municipal de Braga, vai entrar um SC Braga que ainda não sabe o que é vencer o V. Setúbal esta época: em dois jogos disputados a formação arsenalista perdeu ambos. Apesar das derrotas, uma para a Liga NOS, outra para a Taça CTT, o técnico bracarense, Abel Ferreira não encara o jogo de hoje como uma oportunidade para vingar os maus resultados frente à formação setubalense. “Não nos revemos nesse sentimento. O V. Setúbal tem criado sempre grandes dificuldades contra equipas grandes, vem de uma série de jogos sem perder e, por isso, teremos dificuldades em nossa casa. Mas estamos a construir uma identidade, jogando do princípio ao fim para vencer. E será assim que vamos jogar”, refere.

Já o treinador do Vitória de Setúbal, José Couceiro revela o objetivo de a sua equipa somar o 11.º jogo consecutivo sem perder. Sobre o regresso a Braga onde disputaram a final da Taça da Liga, o técnico sadino reconhece que o passado recente “não deixa os jogadores indiferentes”.

Abel Ferreira prefere dar mérito à estratégia do Vitória para os jogos, pois as “dificuldades que criam aos três grandes”, é de quem “prepara muito bem a estratégia”. Para vencer, o técnico minhoto quer uma “equipa eficaz, dinâmica e intensa”, que “crie oportunidades”. O técnico desvaloriza a saída de Gonçalo Paciência para o FC Porto, até porque José Couceiro garantiu que “a equipa está mais equilibrada”, e “se está mais equilibrada”, para Abel “é porque está mais forte”. Na antevisão do encontro ainda houve tempo para revisitar a história que une os dois técnicos. José Couceiro é um homem que Abel admira, até porque foi o seu último treinador enquanto era jogador.

Também José Couceiro não poupa nos elogios aos Gverreiros do Minho. “Vamos defrontar a equipa que nos últimos anos mais se tem aproximado dos três maiores. O Braga tem um excelente plantel e um bom treinador, que tem acreditado no seu processo dando qualidade à equipa. Sabemos que vamos ter um jogo muito complicado”, considera.

Seis dias separam o confronto com o V. Setúbal e a viagem a França. Na quinta-feira, dia 15 de Fevereiro, a comitiva arsenalista tem encontro marcado com o Marselha, no Stade Vélodrome. Questionado se a proximidade do jogo com a formação francesa influencia as escolhas para o jogo de amanhã, Abel Ferreira diz “escolher sempre os melhores para cada jogo, aqueles que dão mais possibilidades de ganhar”. Jogue quem jogar frente ao V. Setúbal, “estará disponível” e, no jogo seguinte, haverá “outra estratégia, a pensar na eficácia e numa nova vitória”.

Paulo Costa
Paulo Costa

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