Absentismo de 8% nos TUB custa 800 mil euros por ano

O administrador dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) quer reduzir de 8% para 6% a taxa de absentismo na empresa que custa aos cofres dos TUB e da Segurança Social perto de 800 mil euros por ano.
A administração estudou o ano de 2016 e chegou a um absentismo global na empresa de 8,14%. Nos motoristas, o absentismo fixou-se nos 8,02%, nos operários 9,15% e nos administrativos 9,24%. No ano passado, o custo global do absentismo foi de 794.408 euros. Desse valor, a empresa municipal custeou 541.841 euros, já a Segurança Social gastou 252.567 euros.
O responsável considera que uma empresa, para ser bem gerida, a taxa de absentismo deverá situar-se nos 4%.
Frisando que o absentismo “tem e deve existir”, o administrador dos TUB considera “exagerado” o que acontece na empresa municipal. “Estamos a trabalhar com uma taxa de absentismo de 8%, que é muito normal em muitos sectores de actividade, aqui nos TUB estes 8% para o ano serão reduzidos para 6%. Em qualquer empresa o absentismo tem sempre algum custo e baixá-lo muito abaixo dos 4% é muito difícil, mas dos quatro até aos oito vai um espaço muitíssimo grande”, começa por alertar.
Em declarações à imprensa, Baptista da Costa explicou que “sempre que um motorista falta é preciso pagar a um outro em horas extraordinárias, depois dar folgas e acomodar todos os custos, custos que têm que ser objectivamente reduzidos”.
A administração arranca em 2018 com prémios de incentivo à presença. Prémios trimestrais e depois um prémio anual. Um plano que “garantirá a redução de custos para a sociedade”, sustentou. Por ano, a empresa municipal estima um investimento em prémios de aproximadamente 60 mil euros, plano esse que “será útil para todos”.
