Aldeia Feliz vai até Paredes de Coura em Julho

O Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho (NEMUM) já prepara a quinta edição da actividade ‘Aldeia Feliz’. Entre os dias 10 e 12 de Julho, 25 futuros médicos deslocam-se a aldeias de Paredes de Coura para contactar com idosos que vivem isolados.

O sucesso da experiência que arrancou na Universidade do Minho há cinco anos já levou cursos de Medicina de outras universidades a replicar a iniciativa. Uma oportunidade para os futuros médicos e uma alegria para os idosos isolados. 

“É uma das actividades mais concorridas do nosso núcleo porque nos permite aplicar alguns conhecimentos médicos básicos e permite-nos evoluir enquanto profissionais e enquanto relações com os nossos futuros pacientes”, começa por explicar Beatriz Couto, do NEMUM. Do conjunto de 25 participantes, cinco dos estudantes já viveram a experiência e coordenam o trabalho daqueles que se estreiam no projecto. “Nos critérios de selecção temos em conta aqueles que nunca participaram, queremos dar a oportunidade a todos os estudantes de Medicina de participarem pelo menos uma vez na actividade Aldeia Feliz”, referiu ainda a estudante.


Segundo Beatriz Couto, os idosos “recebem muito bem” os futuros médicos e “escutam com atenção os conselhos”.


Medição da pressão arterial, medição da glicemia, verificação do peso e altura e a verificação do risco cardiovascular do paciente são os procedimentos habitais dos estudantes de Medicina que participam no projecto Aldeia Feliz. No entanto, as visitas são aproveitadas pelos estudantes para “verificar as condições das casas e as condições de alimentação”, reportando para as câmaras municipais ou centros de saúde “as situações mais problemáticas”.


O núcleo de estudantes reconhece que gostaria de repetir a actividade ao longo do ano, mas os gastos financeiros com a deslocação, alimentação, estadia e material limitam este trabalho. “Tentamos ter mais que uma actividade por ano, mas precisamos de ter câmaras que aceitem mais de 25 alunos, porque as câmaras patrocinam toda a actividade. É difícil para as autarquias”, reconheceu Beatriz Costa. 

Áudio:

Beatriz Couto, Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho

Elsa Moura
Elsa Moura

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