Autarcas de Barcelos e Santo Tirso detidos

Os presidentes das Câmaras Municipais de Santo Tirso e Barcelos, bem como o presidente do Instituto Português de Oncologia do Porto e uma empresária foram detidos, esta manhã pela Polícia Judiciária, no âmbito da operação Teia.

A empresária, proprietária de uma empresa de organização de eventos, é casada com o autarca de Santo Tirso, Joaquim Couto do Partido Socialista. A empresa é suspeita de ter beneficiado de ajustes diretos da autarquia.

São suspeitos de corrupção, tráfico de influências e participação económica em negócio no âmbito de contratação pública.

Foram realizadas dez buscas domiciliárias e não domiciliárias, em autarquias, entidades públicas e empresas, nas zonas do Porto, Santo Tirso, Barcelos e Matosinhos.

Envolveram dezenas de elementos da Polícia Judiciária, como investigadores, peritos informáticos, peritos financeiros e contabilísticos.

No âmbito da operação foram detidas 4 pessoas.

De acordo com o comunicado da Polícia Judiciária, o esquema envolvia uma ação concertada de “autarcas e organismos públicos, de viciação de concursos e de ajuste direto com o objetivo de favorecer determinadas empresas “com vista à satisfação de interesses de natureza particular”.

Actualização às 14h20

Os quatro detidos no âmbito da operação Teia vão ser ouvidos por um juiz de instrução criminal.

Envolveram dezenas de elementos da Polícia Judiciária, como investigadores, peritos informáticos, peritos financeiros e contabilísticos.

Quatro pessoas foram detidas. São suspeitas de corrupção, tráfico de influências e participação económica em negócio no âmbito de contratação pública.

De acordo com o comunicado da Polícia Judiciária, o esquema envolvia uma ação concertada de “autarcas e organismos públicos, de viciação de concursos e de ajuste direto com o objetivo de favorecer determinadas empresas “com vista à satisfação de interesses de natureza particular”.

OPERAÇÃO ÉTER

Manuela Couto, a mulher do autarca de Santo Tirso, já tinha sido constituída arguida, o ano passado, no âmbito de uma investigação relacionada com o Turismo do Norte, com o nome de código Éter.

Em causa estão ajustes diretos que ultrapassaram os 5 milhões de euros.

Nesta operação foram detidas cinco pessoas: Melchior Moreira, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Isabel Castro, diretora operacional do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Gabriela Escobar, jurista daquela entidade, Manuela Couto, administradora da W Global Communication (antiga Mediana), e José Agostinho, da firma Tomi World, de Viseu.

SIC Notícias

Redação
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