Autarquia prepara residências para alunos de Azurém

O município de Guimarães quer avançar com a construção/requalificação de dois novos espaços tendo como fim o alojamento de mais estudantes da Universidade do Minho cujas residências estão actualmente lotadas. O anúncio foi feito ao final da manhã desta terça-feira pela Vice-presidente do município e responsável pelo pelouro da Educação.
À margem da assinatura de um protocolo entre os SASUM e as Oficinas de S. José para a disponibilização de 22 camas para alunos em lista de espera na residência universitária actual, Adelina Paula Pinto sublinhou que a autarquia não pode virar as costas ao problema que a instituição de ensino superior tem em dar resposta a todas as solicitações na área do alojamento. O Monte Cavalinho, muito perto da CP e a antiga Escola de Santa Luzia são apontadas como as primeiras soluções.
A posse da antiga escola está a ser transferida para o município. O objectivo da autarquia, juntamente com a UMinho, é fazer uma nova residência universitária, através da linha de financiamento lançada pelo Ministério do Ensino Superior (ES) para residências. Já no processo no Monte Cavalinho, parado actualmente, a hipótese é pensar também juntamente com a Universidade uma residência naquela zona. A autarquia vimaranense está disponível para ajudar a instituição de ES.
“É uma questão da cidade e que nos interessa” – Adelina Paula Pinto
“Estamos na linha da frente com a Universidade. É uma questão da cidade, que interessa à cidade. Se valorizamos a Universidade, valorizamos os estudantes, queremos que eles fiquem cá e vamos fazer todos os possíveis para encontrar aqui soluções para eles”, realçou a vice-presidente da autarquia vimaranense.
A autarquia vimaranense assume total empenho num trabalho conjunto tendo em vista o alargamento da rede. “Não pode ser uma única via para a resolução. A questão do mercado privado é um caminho que estamos a incentivar também, mas que não é fácil numa cidade que nunca assumiu muito bem essa parte, mas estamos a fazer. Em termos de estratégia de política de cidade, queremos muito que estes jovens fiquem cá, e temos, nós próprios em termos de políticas públicas resolver algumas das questões”, anunciou Adelina Paula Pinto.
O reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, acredita que no próximo ano a instituição “terá uma outra capacidade de resposta, diferente da deste ano em que conseguiu atender a apenas 30% dos estudantes bolseiros deslocados, o que é manifestamente pouco”.
Rui Vieira de Castro saudou ainda o diálogo permanente entre os SASUM, a AAUM, a reitoria e a Câmara Municipal de Guimarães. “Estamos contentes e entusiasmados”, confessou o reitor da Academia Minhota.
*Com Vanessa Batista
Áudio:
Declarações da vice-presidente da CM de Guimarães e do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro
