Banco Alimentar em mais de 100 estabelecimentos do distrito

São mais de 100 as lojas do distrito de Braga que a partir desta sexta-feira e até ao próximo domingo são o principal ponto de recolha de alimentos por parte do Banco Alimentar Contra a Fome de Braga. 

São centenas os voluntários que se juntam à causa permitindo ajudar milhares de pessoas acompanhadas pelas IPSS’s da região.

Além disso, a partir de hoje está a decorrer a campanha online e a campanha “Ajuda Vale”. Os cidadãos poderão ajudar através de um projecto que permite a recolha de alimentos sob a forma de vales. Cada cupão representa uma unidade do produto.


No ano passado, o Banco Alimentar contra a Fome de Braga ajudou cerca de 77 mil pessoas, com mais de duas mil e quinhentas toneladas de alimentos. 

Já arrancou também a campanha online – através do site – www.alimentestaideia.net – e a campanha “Ajuda Vale” até ao dia 10 de Dezembro.

No distrito de Braga, saiba atraves deste mapa onde estão voluntários a recolher alimentos.

40 mil voluntários espalhados pelo país

A nível nacional, mais de 40 mil voluntários vão estar em supermercados de todo o país a pedir às pessoas que contribuam para a próxima campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, destinada a apoiar 420 mil pessoas.

“É bom saber que ainda há desejos que podemos tornar realidade” é o tema deste ano da campanha, que vai decorrer até domingo em mais de 2.000 supermercados e hipermercados de todo o país, segundo o Banco Alimentar Contra a Fome (BACF).

Segundo a instituição, a ação de recolha de alimentos destina-se a apoiar 420 mil pessoas, através de 2.645 instituições de solidariedade.

O Banco Alimentar conta ainda com o apoio de empresas e entidades, que se associam à causa, disponibilizando equipamentos e serviços, tais como transportes, publicidade, comunicação, seguros, segurança e alimentação.

Um estudo realizado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica Portuguesa em parceria com o Banco Alimentar e a Entrajuda revela que 67% das famílias apoiadas por instituições de solidariedade têm rendimentos mensais líquidos inferiores a 500 euros.

Quase metade das 1.465 famílias inquiridas no final de 2016 tem crianças e jovens a cargo, acrescenta.

O estudo refere ainda que o número de pessoas assistidas por instituições que esteve “uma vez ou outra” sem comer durante um dia inteiro “aumentou de forma significativa” entre 2014 e 2016, passando de 18% para 26%.

“É muito importante não nos esquecermos que, no dia-a-dia, ainda há pessoas que precisam de ajuda para comer, principalmente numa altura como o Natal, onde ter a família reunida à volta de uma mesa é um desejo que nos cabe a nós concretizar”, afirmou a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet.

Elsa Moura
Elsa Moura

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