Battery 2030. “PT quer estar na linha da frente com UE”

Portugal quer marcar presença no que toca ao desenvolvimento, conservação e disponibilização de energia. Metas inseridas no Manifesto Battery 2030 que será discutido, no dia 31 de Maio, no INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia. Uma iniciativa promovida por esta entidade e pelo governo português.

O Manifesto Battery 2030 trata-se de uma iniciativa europeia que tem como objectivo colocar o continente europeu na linha da frente no que toca à aceleração da descoberta de novos materiais e interfaces, sensorização inteligente e capacidade de auto-regeneração, capacidade de fabrico e capacidade de reciclagem. Áreas em que o INL já está a desenvolver projectos.

Em declarações à Universitária o responsável pela comunicação do INL, Jorge Fiens, sublinha o “papel central das baterias na transição dos combustíveis fósseis para energia renovável”.  Um dos focos, neste momento, passa por investir na criação de “baterias mais seguras que possam auto-regenerar-se”, uma vez que as mesmas com o tempo vão se degradando.

Jorge Fiens realça que as “baterias são, nos dias de hoje, um dos grandes meios para que fenómenos como a mobilidade eléctrica possam ter um âmbito mais alargado”. Portugal quer fazer parte deste movimento ambicioso, e neste sentido “promover a adopção de baterias mais eficientes”. Para além disso, Portugal está comprometido em dar especial atenção à indústria, desde “a captação de minério, como o lítio, até à adopção de formas eficientes e que respeitem o ambiente”, garante Jorge Fiens. 

Olhar para o futuro das baterias quer nos automóveis, casas e outros dispositivos serão alguns dos tópicos em destaque na  sessão do INL sobre o manifesto Battery 2030. Para o dia 31 de Maio já estão confirmadas as presenças da coordenadora do manifesto Battery 2030, Kristina Edström, e do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor. A sessão tem início às 10h30.