BE alerta para a falta de funcionários no Mosteiro de Tibães

O Bloco de Esquerda (BE) visitou hoje o Mosteiro de Tibães. Em causa, um convite da direcção do Mosteiro ao deputado do BE Pedro Soares, que ficou a conhecer as dificuldades que a instituição atravessa. 

Após a reunião com os responsáveis do Mosteiro, o deputado alertou que “há falta de funcionários no museu”.

“Quando o museu foi inaugurado, no final da década de 90, estavam previstos 41 funcionários mas os quadros integram apenas 13”, começou por dizer Pedro Soares, adiantando que no próximo ano dois dos 13 vão “reformar-se”.

A alternativa imediata, segundo Pedro Soares, vai passar pela mobilidade interna, ou seja, subcontratar funcionários de outras instituições de Braga para suprir as saídas. O político considera a medida pouco funcional já que “não há transportes públicos” para o Mosteiro. O deputado adiantou que a ausência de pessoal prejudica “a manutenção do espaço e a ligação com o público” sendo também “um entrave para novos projectos” no monumento.

Pedro Soares garantiu, finalmente, que o Bloco de Esquerda vai manifestar, junto do Ministério da Cultura e da autarquia bracarense, as preocupações da direcção do Mosteiro. O imóvel, que pode vir a ser classificado como monumento nacional, está sob tutela da Direção Regional de Cultura do Norte.

SOARES COMPARA AUSÊNCIA DE FUNCIONÁRIOS DO MOSTEIRO COM FÁBRICA CONFIANÇA

Pedro Soares aproveitou para estabelecer um paralelismo entre a ausência de funcionários do Mosteiro de Tibães e a possível venda da Fábrica Confiança. O deputado diz que ambas as instituições são o reflexo do “património cultural na cidade” e garante que é necessária a “preservação da identidade regional”.