Bombeiros precisam de duas viaturas de combate a incêndios

Os Bombeiros Voluntários de Braga precisam de duas viaturas para combate aos fogos florestais. A poucos dias das comemorações dos 142 anos da Associação Humanitária e Beneficiente de Braga, António Ferreira admite que as viaturas são de rápido desgaste causando depois enormes prejuízos na sua reparação. 

António Ferreira refere que faltam nesta altura “uma viatura de combate a incêndios ligeira e uma grande viatura de 3 mil litros para o combate aos fogos”. Apesar disso, a situação financeira dos Bombeiros Voluntários de Braga não permite a compra destas viaturas que no total perfazem um investimento de aproximadamente 300 mil euros.

Ora, em entrevista ao programa Campus Verbal o presidente da direcção reconheceu que a campanha lançada para angariação de sócios ficou aquém do esperado. 

Três anos depois de ter começado com pouco mais de cem sócios, a equipa conseguiu, através de uma campanha intensa que envolveu diferentes entidades, captar mais duas mil pessoas. Com cerca de 2200 sócios neste momento, António Ferreira afirma que os números continuam longe do que se verifica noutros concelhos, sobretudo de menor dimensão, uma situação que esta direcção quer “inverter”. António Ferreira admite que há “um alheamento” que deixa os bombeiros voluntários das grandes cidades com “mais dificuldades” para fazer face às despesas diárias e investimentos necessários.

Nos bombeiros nunca é possível ter tudo o que se quer porque “tudo é desgaste muito rápido”, sejam ambulâncias, botas ou fatos de combate a incêndio, explicou aquele responsável.

2ª Edição do Trail Solidário foi uma grande ajuda e um dia “memorável”

Na edição do ano passado, a verba angariada permitiu a compra de 17 equipamentos de protecção individual contra o fogo florestal.

No início do mês de Maio de 2019, a segunda edição do Trail Solidário, ideia que partiu de dois elementos da corporação, resultou na angariação de mais equipamentos essenciais para o dia a dia dos Bombeiros Voluntários de Braga. Desta vez a aposta foi para 31 equipamentos de protecção a fogos urbanos industriais. 

António Ferreira reconhece “foi um dia memorável” até porque muitos dos equipamentos foram fornecidos directamente por empresas e juntas de freguesia, sendo o reflexo de que “algumas entidades e empresas já perceberam que os bombeiros devem estar devidamente equipados e protegidos para que possam trabalhar sem arriscar demasiado a vida”, defendeu.  Apesar disso, reconhece, ainda faltam equipamentos de protecção individual “para que todos tenham o seu”.

Áudio:

António Ferreira, presidente da direcção dos BVB

Elsa Moura
Elsa Moura

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