Braga. Adolescentes criam sensor para detectar incêndios

Cinco estudantes de Braga com 15 e 16 anos inventaram um sensor para detectar mais rapidamente incêndios florestais. O “Ignis Capsule” já foi patenteado, ganhou dois prémios nacionais e um prémio europeu de empreendedorismo empresarial jovem na área das novas tecnologias.

Diogo Vale, um dos adolescentes que deu forma ao projecto, explica que a ideia surgiu depois dos grandes incêndios de 15 de Outubro de 2017. “Acabar com os incêndios é impossível. Queremos é prevenir a propagação de incêndios, uma vez que 2017 foi o pior ano de sempre”.

O “Ignis Capsule” é composto por um sensor de temperatura à prova de água, por um dispositivo emissor de ondas rádio e por uma bateria, além de uma cápsula onde se guardarão todos os componentes do sistema, protegendo-os de incêndios e chuvas.

Segundo os alunos do Colégio-Luso Internacional de Braga, produzir o sensor de detecção do fogo custará cerca de 40 euros e para ser eficaz bastará instalar quatro por hectares, com Diogo Vale a destacar que a ideia é não apenas ‘apanhar’ o nascimento das chamas de forma mais rápida, mas também a sua intensidade e direcção. Os alunos desenvolveram ainda uma aplicação para os smartphones dos bombeiros que lhes dará sinal se for detectado qualquer incêndio.

Áudio:

Diogo Vale explica que ideia surgiu depois dos incêndios de 2017.

Paulo Costa
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