Braga Ciclável volta a queixar-se dos bicicletários

A Associação Braga Ciclável volta a alertar a Câmara Municipal de Braga para a estratégia seguida na localização e instalação de bicicletários. Depois de uma carta aberta enviada no início de Março ao presidente da autarquia e aos vereadores do urbanismo e gestão do espaço público, o grupo de utilizadores de bicicleta em Braga insiste na necessidade de o município seguir “os melhores exemplos” europeus. Recorde-se que a Braga Ciclável é um dos parceiros de um grupo local de mobilidade.

Mário Meireles lembra que desde o início da instalação de bicicletários, a Braga Ciclável tem vindo a colaborar no sentido de ajudar a autarquia na colocação destes equipamentos. Entretanto, com a renovação do exterior do mercado municipal foram colocados alguns bicicletários, “com erros repetidos”, avisa a associação. “Estão demasiado próximos e as estruturas não permitem efectuar um estacionamento com conforto”, começa por referir o presidente da associação em declarações à Universitária. Além disso, naquele caso, o bicicletário está colocado em cima do passeio quando, segundo as melhores práticas “é preferível colocar o bicicletário no lugar de estacionamento”.

O porta-voz da Braga Ciclável aconselha também a uma distribuição dos bicicletários, uma vez que “estão todos colocados do lado do mercado”, quando do outro lado “também há comércio”.

A Braga Ciclável não acredita que seja falta de conhecimento dos técnicos da autarquia. Mário Meireles lembra que à porta da CMB “estão bem instalados”, mas teme que “quem os está a colocar não tenha recebido a mensagem correcta”, daí lamentar que o município ainda não tenha respondido à carta.

Vereador do Urbanismo sublinha que até à conclusão do PDM muitas alterações se seguirão


Contactado pela RUM, o vereador do Urbanismo em Braga, Miguel Bandeira, esclareceu que o município “continua a desenvolver um plano de mobilidade a cargo da engenheira Paula Teles” e que todas as sugestões dos demais parceiros “estão a ser consideradas”. Miguel Bandeira sublinha que quem suporta a localização são os serviços técnicos através de determinadas orientações e lembra ainda que “até à conclusão do PDM muitas alterações se seguirão”.

Sobre a queixa de falta de resposta, o vereador responsável pelo urbanismo refere que, apesar da legitimidade da associação para manifestar as suas opiniões, o município de Braga não pode, no caso, andar ao ritmo daquela associação em particular.

Áudio:

Mário Meireles, presidente da Associação Braga Ciclável

Elsa Moura
Elsa Moura

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