Braga em fase de rescaldo ao início da manhã

9h30 

Incêndios nacional 

Subiu para 12 o número de vítimas mortais nos incêndios, durante aquele que é já considerado o pior dia do ano em matéria de incêndios. Contam-se até agora quatro vítimas em Vouzela, duas em Santa Comba Dão e uma em Nelas, no distrito de Viseu, mais duas pessoas em Penacova, distrito de Coimbra, uma na Sertã, no distrito de Castelo Branco, e duas em Oliveira do Hospital.

BRAGA


Está em fase de rescaldo o incêndio que ontem deixou em alerta máximo bombeiros e população às portas da cidade de Braga e que galgou a mata de Nogueiró, Fraião, Lamaçães, Tenões, Espinho e Este São Pedro. Com a chuva, a situação acalmou, mas durante a madrugada o município viu-se obrigado a activar o Plano Municipal de Emergência de Braga, depois de uma reunião da comissão municipal de Proteção Civil.


Posto de comando de operações foi deslocalizado para o Monte Picoto. Não há registo de feridos, apenas de danos materiais, inclusivamente uma moradia que terá explodido.

Ao longo da manhã os responsáveis da Protecção Civil deverão disponibilizar-se para fazer o ponto de situação e um balanço deste incêndio de grandes proporções que deixou milhares de pessoas alarmadas, muitas delas obrigadas a abandonar as suas casas por precaução.

Foram evacuados um hotel na Falperra, os utentes do Projeto Homem (unidade de desintoxicação) e ainda “uma instituição religiosa”, estando todas essas pessoas “em segurança”, informou durante a noite o vereador da Protecção Civil e vice-presidente da Câmara Municipal de Braga que negou também os rumores que apontavam para a evacuação de um hospital privado e uma pensão ardida, explicando que “o fogo andou sempre longe do hospital”, apesar de terem colocado “um meio perto das imediações” do mesmo.


Cerca das 04:00, a página na internet da Protecção Civil assinalava 20 ocorrências em Braga, nas quais estavam presentes 363 operacionais, apoiados por 122 veículos.

Violentos incêndios fizeram pelo menos seis mortos no país este domingo

Os violentos incêndios que voltaram assolar o país fizeram seis mortos e 25 feridos, seis dos quais graves, e, destes, quatro estão relacionados com um acidente na autoestrada A25, quando as pessoas tentavam fugir às chamas.

Duas pessoas morreram em Penacova (distrito de Coimbra), uma na Sertã (distrito de Castelo Branco) e duas em Oliveira do Hospital (uma das quais foi atropelada). Uma sexta vítima mortal foi registada em Nelas (Viseu), tratando-se de uma pessoa que estava dada como desaparecida.Em Nelas, uma outra pessoa continua desaparecida.

O governo declarou calamidade publica ontem à noite. O primeiro-ministro avisou que as condições meteorológicas, sobretudo no interior norte do país, vão continuar a ser de muito calor e sem previsão de chuva. Motivo pelo qual decidiu “assinar o despacho de declaração de calamidade pública a norte do Tejo”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu ontem à noite que “se analise” o que aconteceu este ano em Portugal no que diz respeito aos incêndios florestais, num dia em que continuam a lavrar fogos em várias zonas do país.

Elsa Moura
Elsa Moura

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