Braga em Risco reúne 56 ilustradores em cinco espaços da cidade
Exposições, apresentações de livros, oficinas, visitas guiadas e um mercado riscado. Estas são algumas das actividades inseridas na quarta edição do evento Braga em Risco – Encontro de Ilustração, apresentado esta segunda-feira no Edifício do Castelo, que se realiza entre 9 e 17 de Novembro.
A iniciativa reúne 56 ilustradores nacionais. Com o objectivo de “descentralizar a ilustração por vários espaços emblemáticos da cidade”, de acordo com o curador Pedro Seromenho, o evento vai dividir-se pelo Edifício do Castelo, pela Casa dos Crivos, pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, pela Livraria Centésima Página e pelo Palácio do Raio.
Grande parte das actividades decorre durante dois fins-de semana. No primeiro, nos dias 9 e 10, o destaque é a realização do Mercado Riscado, na Rua do Castelo, com a presença de 20 ilustradores. Já as oficinas ao ar livre são o principal atractivoa a 16 e 17 de Novembro. “Essa é sempre a lógica. Dar às pessoas a possibilidade de visitar as exposições, mas também poderem divertir-se em família”, complementa Pedro Seromenho.
Além dos artistas que vão apresentar exposições individuais, há três colectivas de ilustradores diferentes: a ‘Coletiva Braga 22×22’, que, segundo Pedro Seromenho, faz parte da “génese” do evento; uma colectiva com sete ilustradores internacionais; e o grupo de artistas ‘Emergentes’.
À exceção do primeiro, estas colectivas são uma novidade na edição este ano. Em relação à última, o curador esclarece que “não é emergente no sentido de começar agora no mundo da ilustração”. “Emergente aqui significa que estão a chegar, a entrar na família. Estão a começar a fazer parte do encontro”, refere.
O Braga em Risco tem uma componente educativa. Durante o período do evento vão realizar-se 40 oficinas em escolas, com a colaboração de 19 ilustradores. Além disso, estão programados workshops dados por alunos do Mestrado de Ilustração e Animação do Instituto Politécnico do Cávado e Ave no Edifício do Castelo e na Casa dos Crivos, entre outras actividades.
Lídia Dias, vereadora da Cultura e da Educação, considera “absolutamente essencial” chegar junto das crianças e dos jovens desta forma, conseguindo, no seu entender, “contaminar as famílias”, levando-as a participar nas diferentes iniciativas.
