Braga estuda moldes da aplicação da taxa turística

A Câmara Municipal de Braga já estuda a taxa que vai aplicar aos turistas que cheguem a Braga. As negociações ainda decorrem com os diferentes agentes do sector, mas a preocupação está agora no valor a cobrar e a quem cobrar a taxa. Deixar a cair esta cobrança é que está já fora da equação, segundo o presidente do município.
Trata-se de mais uma medida que não reúne consenso, à semelhança do que vai acontecendo noutras cidades do país e da Europa.
“Estamos a trabalhar para reunir as condições para que a taxa possa ser aplicada já em 2019. É um suporte importante na óptica da reposição da conservação da cidade, mas também naquilo que é a animação e promoção turística”, começa por explicar Ricardo Rio.
Estão a ser discutidos com os agentes económicos “os prazos da cobrança, quem é cobrado, por quanto tempo, com que valor em concreto”, acrescenta o autarca em declarações à RUM. O valor da taxa deverá fixar-se entre 1 euro e 1 euro e meio. Feitas as contas, a autarquia bracarense estima que poderia arrecadar “algumas centenas de milhares de euros” por ano com esta cobrança.
A medida não agrada à ACB, a várias unidades hoteleiras, ou a agências de viagens, à semelhança do que aconteceu noutros locais. “Percebemos a posição, mas temos de ponderar outros factores e outros interesses”, defende ainda Ricardo Rio.
Áudio:
Ricardo Rio em declarações à RUM
