Braval contraria tendência nacional de recolha de resíduos

Portugal não vai conseguir cumprir as metas de recolha de resíduos impostas pela União Europeia até 2020 e já pediu mais dois anos. Ainda assim, pelo Minho, a Braval contraria a tendência nacional e é considerada até um exemplo para o resto do país.

Em declarações à RUM, a propósito da notícia avançada hoje pelo jornal Público sobre o pedido de Portugal, o director da Braval, Pedro Machado explicou que os municípios onde a Braval actua (Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Verde, Terras de Bouro, Amares e Braga) estão a cumprir com as metas impostas, sendo por isso um exemplo para o resto do país. “Portugal, como estado-membro, ainda não cumpre as metas, mas a Braval é uma excepção à regra e está dentro dos parâmetros da reciclagem”, disse Pedro Machado. Para isso contribuiu “o grande esforço feito nas últimas décadas em colocação de ecopontos e reforço da rede, mas também a grande sensibilização ambiental”, justificou.

Ainda assim, Pedro Machado assume que é preciso “fazer muito mais”. Além de educar e fortalecer a rede, a aposta deverá passar pela “recolha porta a porta e recolha selectiva dos bioresíduos”. No âmbito de uma candidatura ao PO SEUR, a Braval vai também “colocar mais 350 ecopontos” nos municípios onde trabalha. “Temos cada vez mais motivos para estar satisfeitos”, disse ainda Pedro Machado.

Acções de sensibilização junto dos mais novos continua

Entre as acções de sensibilização mais recentes, a Braval, que coordena na região a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos levou a cabo a acção intitulada ‘Do lixo se faz música’, em que “motivou professores e alunos a reduzir a produção de resíduos e a reutilizar resíduos como objectos e instrumentos musicais”.