Câmara de Braga não tem árvores classificadas

Há mais de dois anos a Câmara Municipal de Braga anunciou a abertura de um procedimento municipal para a classificação de árvores de interesse público, mas até ao início de 2019 nenhuma foi indicada pelo município para tal classificação. A confirmação foi deixada por Ricardo Rio, na última reunião de câmara, depois da questão ter sido levantada pelo vereador da CDU, Carlos Almeida. O assunto surgiu a propósito do polémico abate de um pinheiro manso em Guadalupe, que era visível a partir da 31 de Janeiro, no centro histórico de Braga. A autarquia insiste que em causa estavam questões de segurança, mas a justificação continua sem convencer grupo de cidadãos e o Bloco de Esquerda local.

Carlos Almeida considerou a resposta “no mínimo, caricata”. “A Câmara toma uma decisão, há dois ou três anos, de poder classificar árvores como interesse público, salvaguardando-as, preservando as suas espécies, e quando questiono o presidente da câmara e a resposta é negativa, isto diz bem sobre esta postura, muitas vezes de espalhafato, de anúncio de cosmética de que parece que vivemos num município que cuida de tudo e de todos”, atirou o vereador da CDU.

Já o presidente da autarquia admitiu que “não foi feita nenhuma classificação”, realçando que “a prioridade” do município é “fazer o cadastro do património ambiental de todo o concelho, um diagnóstico muito exaustivo quanto às condições de segurança e sempre que necessário actuar”, sustentou Ricardo Rio.

Elsa Moura
Elsa Moura

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