Câmara de Braga quer certificar o cavaquinho

A Câmara de Braga vai iniciar um processo de certificação do Cavaquinho. A novidade foi transmitida esta segunda-feira pelo autarca Ricardo Rio. Na apresentação do Caderno e Regras de Certificação da Viola Braguesa, o presidente da Câmara Municipal de Braga deu nota da pretensão de iniciar um processo idêntico para o instrumento.

Ricardo Rio adiantou que o processo já foi iniciado com a ADERE-Certifica. “Sempre achamos que o cavaquinho tinha que ter um trabalho semelhante. Participámos activamente num projecto muito interessante que tem sido desenvolvido activamente pelo Júlio Pereira a nível nacional. A diferença é que esse é um processo de recolha, com uma dimensão mais etnográfica, cultural e histórica. Outra coisa é a certificação para efeitos económicos, que é o que pretendemos fazer”, explicou.


O autarca assumiu que a certificação é um compromisso com a arte popular, no sentido de fazer Braga uma referência para os instrumentos de cordas. Para o autarca, para lá de uma questão de valorização do património, este é “um compromisso que o município está a assumir com a arte popular e formação na área da música tradicional”. 


Ao longo dos próximos meses, a autarquia pretende “criar uma estrutra e condições para que Braga seja uma referência nos cordofones em geral e no cavaquinho e na viola braguesa em particular”, referiu. A autarquia vai iniciar também um projecto de formação no sentido de preservar os valores e o gosto pelos instrumentos.

Processo de certificação da viola braguesa poderá ser aprovado em Julho

Esta segunda-feira, Teresa Costa, técnica da ADERE – Certifica revelou que, no dia 7 de Julho haverá uma reuniao da Comissao Nacional par a Certificação, onde serão analisados vários cadernos de encargos, entre eles o da Viola Braguesa. “Estamos seguros que o caderno ser aprovado”, garantiu.


A entidade técnica que desenvolveu o estudo foi a Portugal à Mão. Após a aprovação do caderno normativo pela Comissão Nacional para a Certificação, os produtores podem candidatar-se à certificação. Depois, terá lugar uma visita técnica que vai avaliar todo o processo de construção de forma a conferir as características do produto. O processo de certificação levará cerca de 60 dias com um custo anual de 150€, com o Município a oferecer as primeiras 200 etiquetas de certificação a cada construtor.

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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