Câmara de Guimarães pondera aplicar taxa turística

Em 2019, visitar Guimarães poderá envolver o pagamento de uma taxa turística. O anúncio foi feito pelo presidente do município, Domingos Bragança, no final da reunião camarária desta quinta-feira. Ainda sem valor definido, a autarquia está a realizar estudo, de forma a obter dados objectivos sobre a afluência turística a Guimarães. 


O autarca Domingos Bragança falou na necessidade de “cuidar o território”. “Temos tido uma afluência turística muito boa. Hoje, para respondermos em qualidade à pressão turística na cidade – que queremos que abranja todo o território municipal, como Taipas, Serzedelo ou Citânia de Briteiros – precisamos de preservar o nosso território”, referiu.


O objectivo é obter receitas para a preservação do património histórico e beneficiar edifícios históricos, que precisam de reabilitação urgente, como a Igreja da Oliveira ou a Igreja Santa Marinha da Costa.  “Ajudará mesmo na reabilitação de alguns edifícios que não são propriamente da tutela da Câmara Municipal, que são da tutela da Igreja e do Ministério da Cultura. Com essa taxa turística, podemos intervir na preservação, por exemplo, desse edificado que tem um valor incalculável”, referiu.

O autarca recordou ainda que este será “um esforço exigido essencialmente a quem visita Guimarães” e não afasta os visitantes e não prejudica a hotelaria nem o alojamento local. “A relutância sobre vir a Guimarães ou não, dependendo da taxa turística, tende a ser nula. A experiência que temos é que, quando visitamos outras cidades, não nos importamos de pagar um ou dois euros pelo alojamento por dia”, referiu.

Áudio:

Autarca Domingos Bragança justifica opção.

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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