Câmara de Guimarães quer concluir acesso à Muralha em 2018

A Câmara de Guimarães quer que ainda este ano esteja concluída a obra do adarve que irá permitir visitar a Muralha de Guimarães. O procedimento concursal para a criação do percurso pedonal foi esta quinta-feira aprovado em reunião de Câmara. O preço base da empreitada é de mais de 500 mil euros e a obra deverá arrancar no mês de Junho.
O projecto pretende tornar visitável de forma pedonal o adarve do tramo de Muralha actualmente existente ao longo da Avenida Alberto Sampaio. O objectivo é manter a carga patrimonial e simbólica da muralha, com a concretização de elementos funcionais, como passadiço e escadas, “numa linguagem assumidamente actual e pretensamente apelativa a ser visitada”, pode ler-se na proposta.
O autarca Domingos Bragança assumiu a vontade de terminar a obra ainda este ano. “Espero que ainda este ano, por Maio ou Junho, possamos iniciar a obra e que, no final do ano, possa estar concluída. O adarve é uma estrutura que permitirá que todos possamos fazer o percurso da muralha pela parte interior”.
O percurso prevê entrada e saída pelas traseiras da Câmara Municipal ou pelo Museu de Alberto Sampaio. O percurso será um novo atractivo no Centro Histórico e um forte elemento turístico, acredita o autarca.
Já o projecto que prevê fazer da Torre de Alfandega, onde se lê “Aqui Nasceu Portugal”, visitável estará mais atrasado. “O projecto está a ser revisto. Estamos com processo burocrático de inscrição de registo de propriedade da Câmara. Espero que, no segundo trimestre do ano, possamos lançar a concurso o acesso à Torre de Alfândega e também a requalificação do seu interior”, ambicionou.
O impacto da estrutura pedonal foi avaliado e validado pela Universidade do Minho, tendo o projecto sido aprovado pela Direcção Regional de Cultura do Norte e Direcção-Geral do Património Cultural.
Áudio:
Domingos Bragança, autarca de Guimarães, acredita que acesso será “forte elemento turístico”
