Candidata da CDU quer ser “voz dos trabalhadores na UE”

A segunda candidata da CDU às eleições Europeias de 26 de Maio, esteve esta quinta-feira reunida com o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, para auscultar os problemas que a academia minhota enfrenta nos dias que correm. Falta de respostas da parte da tutela e problemas de subfinanciamento foram as problemáticas que estiveram em destaque na reunião que decorreu no Largo do Paço. Sandra Pereira garante que, caso seja eleita, será “a voz dos trabalhadores em Bruxelas”.
Sandra Pereira tem 42 anos e é investigadora no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, dirigente da Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) e membro da direcção do sector intelectual da Organização Regional de Lisboa do PCP. Em declarações aos jornalistas, realçou que durante 20 anos foi “bolseira precária”, logo o emprego científico e as condições de trabalho são temas “sensíveis” pelos quis vai “lutar” no Parlamento Europeu.
A comunista garante que os problemas da UMinho são os mesmos que “assombram”, praticamente, todas as academias do país. Sandra Pereira sublinha o “subfinanciamento crónico para fazer face a uma série de medidas legislativas do actual governo” assim como a problemática sobre o “emprego científico”. Problemas para os quais as universidades não estão a ter “respostas por parte da tutela”.
A candidata pela CDU defende que os constrangimentos da União Europeia não pode ser desculpa, nem podem decidir o que é o ensino superior em Portugal. A comunista afirma que “o desenvolvimento do país não pode estar preso a constrangimentos de financiamento europeu”, muito menos a “um défice que obriga a que os trabalhadores não usufruam dos seus direitos”. Para esta noite está previsto um comício, em Guimarães.
Áudio:
Declarações da candidata da CDU ao Parlamento Europeu, Sandra Pereira, aos jornalistas.
