CDS. “Telmo Correia é talvez o melhor parlamentar na AR”

O CDS/PP vai aprovar na próxima sexta-feira, 5 de Abril, em Conselho Nacional, os cabeças de lista para as legislativas. A informação foi avançada pela presidente centrista, Assunção Cristas, à margem de uma visita à Agro – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, esta sexta-feira, em Braga.

Aos jornalistas, Assunção Cristas não adiantou grandes pormenores sobre o cabeça de lista para o distrito de Braga, sublinhando apenas que “Telmo Correia é talvez o melhor parlamentar que o partido tem, neste momento, na Assembleia da República”.

Já quanto às críticas internas sobre a matéria, a presidente explicou que o CDS aprovou “pela primeira vez, no último conselho nacional um conjunto de critérios para a escolha dos seus candidatos”. Segundo a centrista, estes foram aprovados com “90% dos votos”, portanto, o mais importante neste momento “é ter os melhores candidatos que conheçam os distritos, e que em diálogo, possam fazer um grande trabalho”, assegura. Assunção Cristas acrescentou ainda que, na sua opinião, “o CDS tem o melhor grupo parlamentar do país”.

Para este sábado esta marcada a sessão de encerramento do ciclo de conferências “Ouvir Portugal”. Os centristas vão então analisar todas as informações recolhidas, um valioso contributo para na próxima sexta-feira debaterem o futuro das listas do partido centrista.

“Este é um Governo que engana tudo e todos”, Assunção Cristas.

Durante a visita à 52ª edição da Agro, a presidente do CDS/PP não poupou nas críticas ao governo de António Costa. Assunção Cristas fez uma analise do sector agrícola e agroalimentar e concluiu que o governo não tem ajudado este sector.

“Vemos um governo com a pior execução de fundos comunitários de sempre em todos os sectores”. A centrista deu o exemplo dos jovens agricultores em que apenas “30% dos fundos foram executados”, ou seja, “está tudo atrasado”.

Assunção Cristas frisa ainda que este é um governo que “não tem sabido aproveitar a boa oportunidade internacional que teve, para além de não aproveitar as ferramentas que tem ao seu dispor”.

Atrasos na limpeza dos terrenos são culpas do estado.

Assunção Cristas acusou o governo de viver de “medidas ilusórias”. 

No que toca à limpeza dos terrenos, numa primeira fase, até ao dia 31 de Março. No entanto, a líder centrista recorda que a verba prometida pelo governo, 50 milhões de euros, não chegou às autarquias. Para além disso “as regras também não estiveram cá fora e as autarquias não se puderam candidatar. E agora, ainda por cima, vem dizer (o governo) que só quem fez despesa é que se pode candidatar”, afirma.