CDU exige ao Governo que avance com novas residências universitárias
A candidada da CDU pelo círculo eleitoral de Braga alerta para a escassez de camas e alojamento estudantil nas cidades de Braga e Guimarães, assumindo que a situação prejudica o acesso e a frequência no Ensino Superior.
Carla Cruz, ainda deputada da CDU na Assembleia da República esteve esta quinta-feira ao final do dia na residência universitária de Santa Tecla, em Braga para auscultar os estudantes universitários. A candidata acusa o Governo PS de colocar à frente outras prioridades como a redução do défice. “Esta situação só ainda não está resolvida por falta de vontade política do governo”, começa por dizer a candidata, que recorda que “o PCP de forma atempada e avisada fez aprovar um plano de alojamento para os estudantes do ensino superior, no qual estava contemplado o alargamento de camas em toda a rede pública, onde a UMinho estava contemplada”. Carla Cruz afirma que a resposta tem que ser do Estado, mas o Governo do PS “pôs à frente dos interesses dos estudantes universitários e deslocados, a redução do défice e da dívida”.
A CDU, assume Carla Cruz, está comprometida com o reforço do alojamento da rede pública das camas. Com edifícios públicos já identificados para a reconversão em residências universitárias, a candidata assinala que até ao final desta legistaltura “o Governo tem todos os instrumentos locais para o fazer”.
Uma matéria a resolver neste ano lectivo até porque “o plano estava desenhado, tinha fases, e não é novo”. Os estudantes e a reitoria já alertavam para isto.
Carla Cruz assinala que o PCP “fez tudo o que estava ao seu alcance” e vai continuar a exigir ao actual governo que “cumpra o que está na lei” e transforme os edifícios identificados em residências universitárias.
Ainda na reunião com estudantes da UMinho, Carla Cruz ouviu outras preocupações, nomeadamente com as bolsas de estudo. A CDU quer mais verbas para a acção social escolar directa, exige medidas para que as bolsas de estudo sejam pagas de forma atempada. A deputada assinala, além do alojamento, os custos com a alimentação, que podem ser um factor de afastamento dos jovens do ensino superior por falta de capacidade para suportar estes custos. O PCP exige um reforço no financiamento da acção social escolar directa e indirecta, parâmetro este em que a candidata refere o apoio médico,mas que “por opção do PS com o apoio do PSD e do CDS” rejeitaram a proposta.
