CDU pede intervenção e mais apoio para o Museu da Imagem

Carlos Almeida quer que o município de Braga invista mais no Museu da Imagem. O candidato da CDU à Câmara de Braga visitou, esta terça-feira, este espaço cultural, esteve reunido com o novo responsável pelo mesmo, e deu conta de algumas debilidades na estrutura do edifício que se situa junto ao Arco da Porta Nova.
Em declarações à RUM, Carlos Almeida evidenciou a necessidade de reabilitação do edifício devido “às infiltrações e às paredes a necessitar de intervenção” que são evidentes no local. “Parece-me que o mais importante, o mais breve quanto possível, era que a Câmara tivesse disponibilidade financeira para promover a reabilitação do edifício”, salientou o candidato comunista que levantou a possibilidade de alargamento das instalações do Museu. “Seria importante ter uma margem para alargar o seu espaço (não sei se será possível a curto/médio prazo), mas a verdade é que a acção do Museu da Imagem fica condicionada ao seu próprio espaço. Essa reabilitação pode ajudar a encontrar soluções que potenciem o uso do edifício, ainda assim, penso que o importante nesta fase seria remediar os problemas actuais da estrutura”, disse.
Carlos Almeida espera que, no decorrer do próximo ano, a actividade do Museu da Imagem possa ser mais intensa, lembrando que o actual técnico superior responsável pelo espaço, Pedro Alpoim, entrou já com a programação de 2017 definida. Ainda assim, Almeida pediu maior divulgação das actividades ali realizadas, uma vez que, no seu entender, “o museu precisa de apostar na sua visibilidade e na divulgação do que tem para mostrar aos cidadãos de Braga e seus visitantes”.
“Este museu vale muito a pena não só pelas exposições, mas pelas conferências e todo o trabalho cultural que aqui é apresentado”, destacou o candidato que lamentou o facto de não existir, por exemplo, um endereço online nem uma página nas redes sociais que dê conta da existência do museu e da sua actividade cultural.
O candidato comunista abordou ainda a questão dos recursos humanos afectos ao Museu da Imagem (actualmente existem um assistente técnico e dois assistentes operacionais). Apesar de admitir que a actividade do museu “não fica em causa com este quadro de funcionários”, Almeida disse que “se se quer potenciar e levar mais longe a actividade do museu, é fundamental que se reforce o quadro de pessoal afecto”.
Em curso está a contratação de um assistente técnico que, segundo Almeida, “vai ajudar a resolver o processo, mas não chega”.
