CDU quer acabar com maioria socialista em Guimarães

Acabar com a maioria absoluta em Guimarães é o objectivo da CDU para as próximas eleições autárquicas. A lista liderada por José Torcato Ribeiro entregou esta segunda-feira as listas dos cerca de 750 candidatos no tribunal, formalizando a sua candidatura.

Concorrendo às 48 freguesias e uniões de freguesia do concelho, Câmara e Assembleia Municipal, a CDU assume que a “maioria absoluta não faz bem a Guimarães”. Ainda assim, José Torcato Ribeiro, cabeça de lista, admite estar disponível para uma eventual coligação com o Partido Socialista, actualmente no poder. “Um dos objectivos na campanha é reforçar a votação e, se se concretizar, fará com que esta força tenha uma palavra . Se não fizermos governo sozinhos, a CDU mantém-se disposta no encontro de soluções viáveis para o executivo”, disse o vereador, em declarações aos jornalistas.


Torcato Ribeiro diz estar confiante no trabalho que desenvolveu e no reforço da CDU no executivo municipal e que irá ter um retorno disso mesmo. “As pessoas sabem que estamos aqui para trabalhar, resolver os problemas da população, estamos atentos à educação, à cultura e à preservação do património. A CDU é uma força que já deu mais provas do que o suficientes que é necessaria para Guimarães”, referiu.


A principal aposta da CDU é a mobilidade e coesão territorial, apostando na necessidade “mudar o sistema de transportes em Guimarães”. “A mobilidade tem que ver com a coesão territorial e a justiça de acessos a equipamentos concentrados no centro da cidade”, lembrou.


O mandatário da candidatura é o historiador Antonio Amaro das Neves, que sublinhou a necessidade de acabar com as maiorias absolutas em Guimarães. “O autarca muitas vezes, não por vontade própria, mas empurrado pelas circunstâncias,  transforma-se num autocrata, a decidir sozinho e sem ouvir. É particularmente chocante saber que existem 11 vereadores em Guimarães, com a mesma responsabilidade política e competência, e existe uma maioria que ignora as forças políticas que não fazem parte dessa maioria”. O mandatário recordou ainda o facto de, neste mandato, apenas uma proposta da oposição foi aprovada.


Já a candidata à Assembleia Municipal, Mariana Silva, sublinhou algumas alterações que pretende realizar no órgão, nomeadamente fazendo com que a participação da população aconteça logo no início das reuniões e com um maior ligação entre a ordem de trabalhos e aquilo que a população pretende. Além disso, Mariana Silva ressalvou a importância de os partidos mais pequenos terem mais tempo para falar, de forma a que se discutam “o que realmente afecta as populações”.


Mafalda Oliveira
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