Centenas de jovens bracarenses na Greve Climática Estudantil

Estudantes portugueses de 26 cidades associaram-se esta sexta-feira à greve mundial pelo clima. Pretendem exigir dos políticos ações concretas contra as alterações climáticas. Em Braga, junto à Arcada, centenas de alunos alertaram para este flagelo mundial.
Adriana Remelhe, da organização da greve em Braga, refere que este dia é apenas “um primeiro passo” para o que tem de ser feito. “Ainda há uma grande jornada para caminharmos, esperamos agora conseguir organizar mais iniciativas, porque estamos entusiasmados para isso”, constatou.
A organizadora diz que é “urgente” aumentar medidas, até porque caso não seja feito nada agora os factos científicos “não mentem” e daqui a algum tempo já será tarde para as gerações futuras.
Estes estudantes gritaram palavras de ordem no centro da cidade dos arcebispos. Maioritariamente para defender o cumprimento do acordo de Paris, a redução das emissões de carbono até 2030 e não 2050, transportes públicos em detrimento dos privados e 100% de energias renováveis dentro de todas as medidas.
Os alunos presentes, predominantemente de escolas secundárias, explicaram aos microfones da RUM alguns motivos que os fizeram faltar às aulas e aderir a esta mobilização.
Da Escola Secundária Alberto Sampaio, Dilma Correia acredita que esta acção é uma forma de “demonstrar” à sociedade que a sua geração está preocupada com o futuro do planeta e que os mais jovens podem fazer a “diferença”.
Também da ESAS, Margarida Oliveira destacou que os jovens de hoje estão a ser “afectados” directa e indirectamente pelas escolhas de gerações passadas e é nos dias de hoje que a “diferença” tem de ser feita.
*Com Vanessa Batista
Áudio:
Adriana Remelhe, Organizadora da Greve em Braga, Dilma Correia e Margarida Oliveira,
