Cientista da UMinho vence prémio nacional de Biomecânica

Sara Cortez é de Vila Nova de Famalicão, tem 28 anos e faz parte do Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânico (CMEMS), onde desenvolve modelos avançados que prevêem as propriedades biomecânicas de cartilagens artificiais produzidas através da engenharia de tecidos. A investigadora, da Universidade do Minho, foi premiada no 7.º Congresso Nacional de Biomecânica, em Guimarães, com o galardão “Jovem Investigador Prof. João Martins”. Este prémio é considerado o mais prestigiado a nível nacional no âmbito da Biomecânica. A distinção é fruto do seu trabalho no desenvolvimento de cartilagens artificiais que serão aplicadas em doentes com artrose, uma patologia degenerativa que atinge mais de 30% da população mundial acima dos 50 anos. 

Os modelos criados pela investigadora distinguem-se de todos os outros por conseguirem de forma rápida, eficaz e económica antecipar os fenómenos de rejeição que ocorrem durante o processo de produção e implantação da cartilagem artificial. Esta investigação, intitulada “Modelo computacional para análise do desenvolvimento de construções de cartilagens em biorreator”, envolve diversas instituições nacionais e internacionais, incluindo a Universidade Tecnológica de Eindhoven, da Holanda.

A distinção Jovem Investigador Prof. João Martins é atribuída de de dois em dois anos e visa premiar a excelência dos jovens investigadores da área. 

Ainda no âmbito do 7.º Congresso Nacional de Biomecânica foram premiados os investigadores do CMEMS Diogo Lopes e Georgina Miranda nas categorias “Melhor Aplicação em Biomecânica” e “Melhor Trabalho Experimental”, respectivamente. “

Inês Marinho
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