Circular urbana de Braga vai ter obras de melhoria

A circular urbana de Braga vai sofrer obras para melhoria do pavimento. A garantia é deixada pelo presidente da autarquia, em declarações à RUM.

A intensificação de trânsito e o passar dos anos tem levado ao aumento do número de zonas danificadas. Confrontado pela RUM, Ricardo Rio esclarece que o município vai intervir, mas que a responsabilidade em diferentes estradas do concelho é também da Infraestruturas de Portugal. “Há uma responsabilidade partilhada. As pessoas às vezes tendem a responsabilizar a câmara municipal pela degradação do estado das estradas e muitas vezes não têm consciência que alguns dos troços que estão em piores condições não são da CMB, mas sim da Infraestruturas de Portugal”, começa por dizer o autarca.

A partir de agora, depois da contratualização de um acordo quadro, o município de Braga pode “executar pavimentações sem ter de lançar um concurso para cada uma das intervenções que realizar”, explicou.

Ainda assim, o município está comprometido a intervir em diferentes vias, nomeadamente algumas partes da circular urbana. “Já intervimos nalguns locais, e vamos alargar ainda mais, nomeadamente na zona circular, porque temos consciência que também é um factor crítico, desde logo para a segurança dos condutores. Vamos intervir de forma mais notada ainda nas áreas que são da nossa responsabilidade”, confirmou Ricardo Rio.

Além disso, o município tem alertado a Infraestruturas de Portugal para a necessidade de requalificar estradas que são da sua responsabilidade e não da autarquia, vincpu uma vez o edil bracarense.

Obras no acesso junto ao edifício Primavera “arrancam por estes dias”

Sobre o acesso junto ao edifício da empresa Primavera, encerrado ao trânsito há mais de um ano, Ricardo Rio diz que ninguém tem culpa do atraso da obra. O projecto arrastou-se, primeiro “por condicionalismos técnicos”, recordou o autarca que repetiu que era impossível manter o acesso aberto “quando o recheio do viaduto está oco, degradado pelas águas pluviais”. 

Depois dos estudos técnicos para repôr as condições de segurança naquela zona “sensível”, o concurso foi lançado com um preço base em que ficou deserto. No segundo concurso, apesar do preço base superior, apareceram concorrentes. A obra foi entretanto adjudicada e o município aguarda agora pelo visto do Tribunal de Contas. No entanto, Ricardo Rio assegura que a obra “vai durar alguns meses”, mas “arranca por estes dias”.