Clube Automóvel do Minho. 50 anos “de altos e baixos”

Em 1968 nasceu, na cidade de Braga, o Clube Automóvel do Minho (CAM). Surgiu da vontade de um grupo de amigos de criar um clube de automobilismo associativo, um projecto embrionário em Portugal. Durante cinco décadas o CAM passou por altos e baixos, desde mudanças de instalações a dificuldades financeiras.

Em declarações à RUM, o presidente do Clube Automóvel do Minho, Rogério Peixoto, destacou o ano de 1996 como “a época dourada” na história do clube e em que cresceu verdadeiramente. “Foi uma época de bastante actividade. Nasceu o complexo do Kartódromo de Braga e de seguida a pista de velocidade, que foi sofrendo diversas melhorias”, recordou.

Tempos áureos em que o clube vivia sem dificuldades financeiras, com flexibilidade suficiente para realizar provas de automobilismo, karting e motociclismo. Hoje, os tempos são outros. Rogério Peixoto não esconde as dificuldades, mas garante que vai continuar a investir “na prova rainha”, a Rampa da Falperra, considerada a melhor prova do Campeonato da Europa de Montanha. 

O presidente recorda que o CAM inovou no sector do automobilismo. “Fomos os primeiros a realizar uma super especial do Campeonato de Rali”. 

No que toca ao futuro, o clube já está a trabalhar na prova da Rampa da Falperra 2019. Os espectadores podem esperar uma melhoria das infra-estruturas assim como a entrada de um possível grande patrocinador, ainda por revelar. Rogério Peixoto assegura que o clube vai continuar a investir nos campeonatos de drift. “Não podemos parar. O objectivo é continuarmos como promotores do Campeonato de Portugal de Drift, uma modalidade que começou este ano em grande. Conseguimos dinamizar a prova, e neste momento, o drift está de boa saúde. Temos cada vez mais inscritos”, afirma. 

Para assinalar os 50 anos, o CAM irá realizar para todos os sócios e convidados, dia 24 de Novembro, na Quinta das Rosas um jantar comemorativo.