CMB quer obra do Mercado Municipal a arrancar este ano

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, espera que, até ao final do ano, a obra do Mercado Municipal de Braga arranque. Neste momento aguarda-se a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, na sequência de uma providência cautelar interposta pela empresa que ficou em segundo lugar no concurso público. Se a obra não avançar em 2018, pode vir a perder o apoio de fundos comunitários do programa Norte2020.

À RUM, o autarca bracarense disse acreditar que a obra irá arrancar ainda este ano. “Só se houvesse uma demora incompreensível do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga é que não aconteceria. No Tribunal de Contas, costuma demora cerca de um mês a obter o visto. A partir do momento que terminem as férias judiciais e o processo seja decidido, temos condições para formalizar o contrato e para submeter ao visto”, explicou.

“A correr como esperamos, até ao final do ano teremos a obra em andamento no Mercado Municipal e a instalação do mercado provisório para acomodar os comerciantes”, referiu.

O aluguer de todos os equipamentos e estruturas de apoio ao Mercado Municipal Temporário, que custará 885 mil euros, só arranca com o início das obras, explica o autarca. “Como foi contratualizado, a transição tem que acontecer em simultâneo”, explica.

O aluguer, que irá durar um ano, funcionará enquanto decorrerem as obras de reabilitação e ampliação do equipamento público. A operação vai representar uma poupança na ordem dos 200 mil euros, uma vez que o preço base da operação foi colocado em um milhão e 84 mil euros, no concurso público de “Locação de equipamentos destinados ao Mercado Municipal Temporário”.

Ainda assim, este “é um valor considerável mas necessário”, diz Ricardo Rio, de forma a “garantir a plena operacionalidade e todas as questões de segurança e conforto, quer para os operadores quer para os consumidores, durante o período de interrupção do funcionamento do Mercado com a realização da obra”.